segunda-feira, 30 de junho de 2014

Associação de costureiras: oportunidade de emprego e renda para famílias de Alfredo Chaves

Criado e incentivado pela administração municipal desde 2007, a Associação  de Costureiras de Alfredo Chaves é um sonho que vem se tornando realidade para várias mulheres de antes não tinham uma oportunidade de trabalho e renda.

Durante o período inicial de formação da associação, as integrantes convidadas por um processo de mobilização receberam capacitações coordenadas por profissionais da área de corte e costura e consultorias, sempre Impulsionadas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania.

Em 2009  graças a um  convênio  firmado entre a administração municipal e o Ministério da Ciência e Tecnologia foi feita a aquisição de 35 máquinas para confecção de diversas costuras com o objetivo de dar sequência ao trabalho de produção de peças já iniciado pela associação. Para colaborar com a cooperativa de costuras, o espaço da fábrica, as máquinas, a conta de água e energia e os cursos de capacitação são todos custeados pela prefeitura.

Conforme informações do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), cerca de 300 mulheres já passaram pela associação, se capacitaram e  hoje várias trabalham por conta própria ou atuam no comércio local, graças aos conhecimentos e  experiência  que adquiriram.  

A Associação de Costureiras está instalada em uma sala da antiga Creche Pequerruchos e atualmente 10 mulheres fazem parte do grupo que trabalha na forma de facção. Ou seja, as empresas fornecem as peças já cortadas e tingidas e as associadas concluem todo o processo de costura. O lucro é calculado em cima de cada peça pronta.

Recentemente as integrantes participaram do curso de modelista com carga horária de 2010 horas em parceria com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Com duração de três meses o curso repassou noções de medidas, ajustes de peças e  técnicas de modelagem. “Já atuo no meu bairro como costureira e fiz o curso para aperfeiçoar o meu trabalho e atender melhor os meus clientes”, disse satisfeita a Gianne Smarsaro, moradora do bairro Cachoeirinha. Outros cursos já foram oferecidos em parceria com o Sebrae e Senac.

Atualmente quem acompanha e coordena os trabalhos é a Katia Regina Serafim Leite (destaque). Ela diz que a associação precisa de mais componentes para  ganhar ânimo. “A prefeitura faz muito por todas nós e agora depende de cada uma fazer o melhor.  O governo deu a vara, a prefeitura o anzol, o que falta é pescar”, admitiu.  Em relação ao mercado de trabalho, Katia reconhece que está aberto somente para os melhores do ramo.  “Mas temos o essencial que é a motivação e a parceria da prefeitura e seus aliados. Vamos superar os obstáculos e ganhar essa façanha de promover o melhor trabalho a cada dia”, garantiu.

Katia contou ainda que o mercado de trabalho carece de costureiras, principalmente na grande Vitória, o que pode ser uma oportunidade para projetar novos caminhos.  “Já confeccionamos abadás para carnaval, uniformes e diversas peças em malhas. O que vejo em Alfredo Chaves é uma oportunidade nunca visto em outro município”, reconheceu.

De acordo secretária de Assistência Social e Cidadania, Jacirley de Almeida Silva, a criação da cooperativa de costureiras tem como finalidade promover a carreira profissional de muitas mulheres que já costuram ou demonstram interesse em aprender a profissão. ”A intenção é colaborar para qualificação desse grupo e motivar para que elas tenham renda própria”, completa a secretária.

Segundo o prefeito municipal, Roberto Fiorin, a oportunidade foi oferecida para que cada cidadã interessada se sinta motivada para construir uma profissão. “Agora elas têm que ser persistentes, afinal nada se consegue sem esforço. Dou o apoio que precisarem para ver esta associação siga em frente com muito trabalho e sucesso”, prometeu.   

Dirceu  Cetto

27 98892-6411
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário