O livro VIAGEM PELA COLÔNIAS ALEMÃS DO ESPÍRITO SANTO, de autoria de Hugo Wernicke, tradução de Erlon José Paschoal e editado pelo Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, 2014, trás em sua página 148 um relato muito interessante de como os nossos brimos árabes, em sua quase totalidade libaneses, eram tratados no Espírito Santo nos primeiros anos de 1900, data em que foi feito o registro.
NA BEIRA DO RIO DOCE EM DIREÇÃO AOS BOTOCUDOS
- Era bem cedo ainda quando iniciamos a viagem da qual fazia parte um pequeno grupo.
No momento de nossa partida chegaram dois homens a pé trazendo uma mula carregada com dois baús de latão, semelhantes àqueles encontrados em todas as casas e nos mais diferentes tamanhos. Neste país eles fazem as vezes em parte de nossos baús de madeira.
Esses estrangeiros são ambulantes, comumente aqui chamados de mascates.
A língua materna deles é o árabe, mas aqui eles falam português.
Os dois homens fotografados são da Síria, país de origem de muitos vendedores ambulantes que perambulam pelo Brasil.
Como são súditos do sultão, na boca do povo eles acabam sendo quase sempre chamados de turcos. O número deles no Espírito Santo diminuiu bastante, já que as Câmaras Municipais de quase toda localidade, a fim de proteger os estabelecimentos comerciais locais obrigou-os há alguns anos a pagar um imposto tão elevado para exercerem a profissão - por vezes 200 mil réis - que a atividade comercial deles deixou de valer a pena.
Como compramos alguns artigos que estavam nos oferecendo, eles permitiram que os fotografássemos, mesmo com visível contragosto.
São um pouco vaidosos e disseram que estavam mal vestidos: mas isto de nada adiantou.
NA BEIRA DO RIO DOCE EM DIREÇÃO AOS BOTOCUDOS
- Era bem cedo ainda quando iniciamos a viagem da qual fazia parte um pequeno grupo.
No momento de nossa partida chegaram dois homens a pé trazendo uma mula carregada com dois baús de latão, semelhantes àqueles encontrados em todas as casas e nos mais diferentes tamanhos. Neste país eles fazem as vezes em parte de nossos baús de madeira.
Esses estrangeiros são ambulantes, comumente aqui chamados de mascates.
A língua materna deles é o árabe, mas aqui eles falam português.
Os dois homens fotografados são da Síria, país de origem de muitos vendedores ambulantes que perambulam pelo Brasil.
Como são súditos do sultão, na boca do povo eles acabam sendo quase sempre chamados de turcos. O número deles no Espírito Santo diminuiu bastante, já que as Câmaras Municipais de quase toda localidade, a fim de proteger os estabelecimentos comerciais locais obrigou-os há alguns anos a pagar um imposto tão elevado para exercerem a profissão - por vezes 200 mil réis - que a atividade comercial deles deixou de valer a pena.
Como compramos alguns artigos que estavam nos oferecendo, eles permitiram que os fotografássemos, mesmo com visível contragosto.
São um pouco vaidosos e disseram que estavam mal vestidos: mas isto de nada adiantou.
NA BEIRA DO RIO DOCE EM DIREÇÃO AOS BOTOCUDOS
- Era bem cedo ainda quando iniciamos a viagem da qual fazia parte um pequeno grupo.
No momento de nossa partida chegaram dois homens a pé trazendo uma mula carregada com dois baús de latão, semelhantes àqueles encontrados em todas as casas e nos mais diferentes tamanhos. Neste país eles fazem as vezes em parte de nossos baús de madeira.
Esses estrangeiros são ambulantes, comumente aqui chamados de mascates.
A língua materna deles é o árabe, mas aqui eles falam português.
Os dois homens fotografados são da Síria, país de origem de muitos vendedores ambulantes que perambulam pelo Brasil.
Como são súditos do sultão, na boca do povo eles acabam sendo quase sempre chamados de turcos. O número deles no Espírito Santo diminuiu bastante, já que as Câmaras Municipais de quase toda localidade, a fim de proteger os estabelecimentos comerciais locais obrigou-os há alguns anos a pagar um imposto tão elevado para exercerem a profissão - por vezes 200 mil réis - que a atividade comercial deles deixou de valer a pena.
Como compramos alguns artigos que estavam nos oferecendo, eles permitiram que os fotografássemos, mesmo com visível contragosto.
São um pouco vaidosos e disseram que estavam mal vestidos: mas isto de nada adiantou.
NA BEIRA DO RIO DOCE EM DIREÇÃO AOS BOTOCUDOS
- Era bem cedo ainda quando iniciamos a viagem da qual fazia parte um pequeno grupo.
No momento de nossa partida chegaram dois homens a pé trazendo uma mula carregada com dois baús de latão, semelhantes àqueles encontrados em todas as casas e nos mais diferentes tamanhos. Neste país eles fazem as vezes em parte de nossos baús de madeira.
Esses estrangeiros são ambulantes, comumente aqui chamados de mascates.
A língua materna deles é o árabe, mas aqui eles falam português.
Os dois homens fotografados são da Síria, país de origem de muitos vendedores ambulantes que perambulam pelo Brasil.
Como são súditos do sultão, na boca do povo eles acabam sendo quase sempre chamados de turcos. O número deles no Espírito Santo diminuiu bastante, já que as Câmaras Municipais de quase toda localidade, a fim de proteger os estabelecimentos comerciais locais obrigou-os há alguns anos a pagar um imposto tão elevado para exercerem a profissão - por vezes 200 mil réis - que a atividade comercial deles deixou de valer a pena.
Como compramos alguns artigos que estavam nos oferecendo, eles permitiram que os fotografássemos, mesmo com visível contragosto.
São um pouco vaidosos e disseram que estavam mal vestidos: mas isto de nada adiantou.
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