sábado, 10 de maio de 2014

MÃE É MÃE.


Toda manhã de sábado eu tenho duas rotinas.
A primeira é ligar para minha mãe, que mora perto de minha casa.
Minha mãe com 89 anos e em plena atividade me passa uma listagem do que ela quer da Feira Orgânica da Agricultura Familiar que funciona há 9 anos, na Praia da Costa, Vila Velha.
A segunda rotina é ir para a feira encontrar com meus amigos e amigas do campo e da cidade.
As minhas compras já estão separadas pela Jôse e pela Isabel.
As compras extras eu as realizo assim que chego a Feira.

Na minha primeira rotina, deste 10 de maio de maio de 2014, minha mãe falou que não queria nada.
A segunda rotina foi a tradicional, reunir as compras e já quase ao meio dia retornar para casa.
É bom dizer que hoje foi dia de pagamento a Jôse e a Isabel.
Fecho as compras sempre no início de cada mês.

Chegando em casa já sabia que não iria a casa de mamãe.

Conversando com minha neta Yasmin, papos intermináveis e maravilhosos, ao lhe afirmar que eu, Ronald Mansur era bonito, ela me perguntou: mas quem falou que você é bonito?
Respondi: minha mãe.
Rapidamente Yasmin me devolveu:

MÃE É MÃE.

Que maravilha de resposta e de constatação vinda de uma criança prestes a completar sete anos.
Eu que não iria a casa de minha mãe, mudei de idéia.
Lá fui com algumas compras e uma constatação real vinda da boca e da alma pura de uma criança que lê a vida com ternura.

MÃE É  MÃE.

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