quinta-feira, 29 de maio de 2014

Vila Velha lança manual de boas práticas alimentares nas escolas



O objetivo de fornecer uma alimentação segura e de qualidade aos alunos.


Uma alimentação saudável e segura é fundamental para um bom aprendizado escolar. E o manuseio adequado dos alimentos, evitando-se contaminações e doenças, é indispensável para a qualidade nutricional da alimentação e saúde dos alunos. Pensando nisso, a Prefeitura de Vila Velha, por meio da Secretaria de Educação, desenvolveu um Manual de Boas Práticas para a manipulação de alimentos nas cozinhas das escolas.

O manual, produzido pela Coordenação de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação, orienta sobre os princípios essenciais de higiene na aquisição, armazenagem, manipulação, processamento dos alimentos e distribuição das refeições escolares, padronizando normas e procedimentos técnicos a serem adotados pelos Serviços de Alimentação Escolar. É um documento que descreve a forma correta do trabalho executado nas cozinhas.
 
“A ideia é orientar os profissionais envolvidos com alimentação nas escolas, com o objetivo de fornecer uma alimentação segura e de qualidade aos alunos. O manual conta com informações gerais de como é feita a limpeza das cozinhas, procedimentos de higiene e controle de saúde das merendeiras, treinamento, o que fazer com o lixo e como garantir a produção de alimentos seguros e saudáveis”, afirmou a coordenadora do setor de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação, Beatrix Belfort, que também explicou que as práticas já ocorriam nas cozinhas das escolas, mas que será usado como referência.

Procedimentos - O documento instrui, por exemplo, que os alimentos, na dispensa, devem ser mantidos em suas embalagens íntegras, separados por grupos, identificados e armazenados em prateleiras com altura de 25 cm do piso e afastados da parede. Já para as merendeiras, as instruções são: lavar as mãos cuidadosamente e estarem com roupas adequadas para a atividade (calça e camisa brancas, toucas e botas). Também devem manter sempre o asseio pessoal: mãos limpas, unhas curtas, sem esmalte e sem adornos.

Além dessas, o manual conta com outras orientações importantes, como:
- os manipuladores não devem apresentar afecções cutâneas, feridas e supurações;
- manter a higienização adequada;
- entre uma atividade e outra higienizar as mãos, utensílios e superfícies;
- evitar o contato de alimentos crus (sem higienização) e alimentos prontos para o consumo;
- não utilizar utensílios de madeira;
- fazer avaliação sensorial (características organolépticas, cor, gosto, odor, aroma, aparência, textura e sabor) dos alimentos;
- manter as carnes descongeladas sobre refrigeração até o preparo da alimentação escolar;
- o tempo de manipulação de produtos perecíveis em temperatura ambiente não deve exceder a 30 minutos;
- para produtos industrializados em suas embalagens originais, observar as informações do fornecedor e do nutricionista responsável.

A coordenadora da Nutrição, Beatrix Belfort, destaca que o manual visa a orientar as merendeiras da alimentação escolar da rede municipal para a participação na construção de um projeto de segurança alimentar, a partir do estímulo a práticas alimentares saudáveis por meio da elaboração da alimentação de forma segura tanto do ponto de vista higiênico e sanitário, como nutricional.
O cumprimento das normas descritas pelo manual, que já está valendo desde a data da sua publicação, será assegurado pelo corpo gestor de cada uma das 96 escolas da rede e pelos nutricionistas da Secretaria de Educação, que irão elaborar os procedimentos específicos do serviço de alimentação, monitorar periodicamente procedimentos e registros e supervisionar constantemente o processo produtivo.

  
Informações à Imprensa
Assessoria de Comunicação/Semed
Cibele Alves
Tel: 3389-9979/ 99854-8566

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