André Sobral
Ponte Seca, construída na década de 20, será revitalizada e deixará de receber a passagem de carros
Local ganhará nova iluminação e pavimentação para ser um espaço de contemplação e lazer
A Ponte Seca vai ser o portal de entrada para o Mercado da Vila Rubim e será usada apenas por pedestres. Com um tratamento especial após a revitalização, o espaço deixará de receber veículos para ser um point na entrada sul da cidade. Poderá ter mesas, cadeiras, iluminação cênica, além de atividades culturais, de acordo com o prefeito Luciano Rezende.
O fechamento do trânsito para os veículos só acontecerá assim que forem concluídos o viaduto e as intervenções viárias na região, previstas pelo Governo do Estado dentro do projeto Portal do Príncipe, anunciado na semana passada. Segundo o prefeito, a mudança só acontecerá assim que forem encontradas outras vias que possam ser utilizadas como retorno.
"Nossa ideia é fazer com que a Ponte Seca não funcione mais para o tráfego. A entrada da Vila Rubim para os pedestres terá cadeiras, mesas, iluminação cênica, recuperação daquela ferragem histórica importante, fazendo com que essa região tenha uma nova dinâmica", afimou o prefeito.
A Secretaria de Desenvolvimento da Cidade (Sedec) contratou uma empresa especializada para desenvolver o projeto executivo de restauro da Ponte Seca, na Vila Rubim. A previsão de entrega do material, que inclui iluminação pública e ornamental, recuperação da pavimentação e projeto de drenagem pluvial, é para o final deste ano. O investimento na contratação do projeto foi de R$ 256.880,00.
A Ponte Seca, equipamento construído na década de 20, será um marco após a revitalização. Ícone do desenvolvimento socioeconômico capixaba, tem 65 metros de comprimento, é feita de aço e pesa 346 toneladas. As peças foram fabricadas na Alemanha e trazidas de navio para o Brasil. Durante cinco décadas, funcionou como a única ligação entre a Ilha de Vitória e os municípios de Vila Velha e Cariacica. É um dos raros exemplares dessa técnica construtiva em todo o mundo. Por isso, é tombada como patrimônio histórico estadual.
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Com edição de Matheus Thebaldi
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