Texto: Emerson Cabral / Foto: Semcom
Os resultados do Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (mosquito transmissor da dengue) de setembro de 2013, conhecido como LIRAa, mostram que a infestação predial do mosquito em Vila Velha ficou em 1,6%, o que é considerado de médio risco pelo Ministério da Saúde. Este índice está bem abaixo do índice de abril/2013, que apresentou valor de 3,5%, ou seja, de alto risco.
O município realizou o terceiro LIRAa do ano de 2013 no período de 9 a 13 de setembro. Essa atividade foi executada pelos Agentes de Combate a Endemias, Supervisores e Coordenação do Programa Municipal de Combate à Dengue, totalizando 161 servidores envolvidos nesta ação.
Vila Velha possui uma população estimada de 458.489 pessoas (IBGE/2013) e cerca de 244.394 imóveis. Para a execução do LIRAa, o município foi dividido em 19 estratos, ou seja, grupos de bairros que totalizam entre 8.354 e 10.791 imóveis com características semelhantes (sociais, econômicas e geográficas). Em cada grupo são pesquisados 20% dos imóveis dos quarteirões de todos os 97 bairros cadastrados no Sistema de Informação de Febre Amarela e Dengue (SISFAD), os quais são sorteados pelo Programa Nacional de Controle da Dengue. Em setembro foram realizadas 7.914 inspeções domiciliares.
Este resultado permite ao município programar estratégias em cada bairro considerando seu tipo de criadouro predominante. “Com aumento de casos de dengue e com o aparecimento do tipo IV do vírus da dengue no município, as ações de prevenção e controle do vetor foram incrementadas a fim de se reduzir a infestação de Aedes aegypti na cidade. Além das visitas domiciliares de rotina com os agentes de campo, contamos com a participação da equipe do Exército por três meses nas visitas domiciliares, realizando tratamento focal, eliminação de criadouros e conscientização dos munícipes no controle do Aedes”, explicou o coordenador da Vigilância Ambiental, Carlos Henrique Ribeiro.
Ainda de acordo com ele, a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Vila Velha tem atuado fortemente com bloqueio de casos da dengue utilizando UBV (fumacê) costal, visando evitar a dispersão do mosquito contaminado, além de intensificar as visitas aos Pontos Estratégicos (chamados de PE) com eliminação e tratamento de criadouros. “O serviço de Disque Dengue é uma ferramenta usada como reforço nas atividades já exercidas no município no combate ao mosquito da dengue, com expectativa que as pessoas possam colaborar para cortar a infestação do mosquito transmissor da doença na cidade. Procuramos atender às solicitações da população com maior brevidade possível. Contamos também com a equipe do PESMES (Programa de Educação em Saúde e Mobilização Comunitária) trabalhando nas escolas, comunidades, empresas e outros parceiros possíveis para atuarem no controle da dengue”.
Segundo Carlos Henrique, é preciso o envolvimento de toda a população para o controle dos depósitos nos imóveis residenciais e comerciais que possam servir de criadouro do mosquito. Para ele, as visitas domiciliares dos agentes de combate a endemias, coordenados pelo Controle Operacional da Dengue, têm papel importante na divulgação do conhecimento e controle do vetor. “Porém, somente por meio de uma rede envolvendo população, atuando nos ambientes domiciliares e locais de trabalho, eliminando fatores de risco para a presença do vetor, será possível minimizar o risco da transmissão da dengue em Vila Velha nos próximos meses. Ainda assim, teremos que potencializar nossas ações para que no ano de 2014 não ocorra uma nova epidemia”. ”. Entre 1º de janeiro e 29 de outubro, o município registrou 5.514 casos de dengue.
Os dez bairros com maior índice de infestação predial:
1º - Jardim do Vale - 9,26%
2º - Bairro Garoto - 7,41%
3º - Itaparica - 6,89%
3º - Jardim Colorado - 6,89%
4º - Praia da Costa - 6,67%
5º - Argolas - 6,66%
6º - Boa Vista I - 6,00%
7º - Ipessa - 5,88%
7º - Praia dos Recifes - 5,88%
8º - Jaburuna - 5,33%
9º - Barra do Jucu - 4,76%
9º - Nossa Senhora da Penha - 4,76%
10º - Vista da Penha - 4,24%
O município realizou o terceiro LIRAa do ano de 2013 no período de 9 a 13 de setembro. Essa atividade foi executada pelos Agentes de Combate a Endemias, Supervisores e Coordenação do Programa Municipal de Combate à Dengue, totalizando 161 servidores envolvidos nesta ação.
Vila Velha possui uma população estimada de 458.489 pessoas (IBGE/2013) e cerca de 244.394 imóveis. Para a execução do LIRAa, o município foi dividido em 19 estratos, ou seja, grupos de bairros que totalizam entre 8.354 e 10.791 imóveis com características semelhantes (sociais, econômicas e geográficas). Em cada grupo são pesquisados 20% dos imóveis dos quarteirões de todos os 97 bairros cadastrados no Sistema de Informação de Febre Amarela e Dengue (SISFAD), os quais são sorteados pelo Programa Nacional de Controle da Dengue. Em setembro foram realizadas 7.914 inspeções domiciliares.
Este resultado permite ao município programar estratégias em cada bairro considerando seu tipo de criadouro predominante. “Com aumento de casos de dengue e com o aparecimento do tipo IV do vírus da dengue no município, as ações de prevenção e controle do vetor foram incrementadas a fim de se reduzir a infestação de Aedes aegypti na cidade. Além das visitas domiciliares de rotina com os agentes de campo, contamos com a participação da equipe do Exército por três meses nas visitas domiciliares, realizando tratamento focal, eliminação de criadouros e conscientização dos munícipes no controle do Aedes”, explicou o coordenador da Vigilância Ambiental, Carlos Henrique Ribeiro.
Ainda de acordo com ele, a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Vila Velha tem atuado fortemente com bloqueio de casos da dengue utilizando UBV (fumacê) costal, visando evitar a dispersão do mosquito contaminado, além de intensificar as visitas aos Pontos Estratégicos (chamados de PE) com eliminação e tratamento de criadouros. “O serviço de Disque Dengue é uma ferramenta usada como reforço nas atividades já exercidas no município no combate ao mosquito da dengue, com expectativa que as pessoas possam colaborar para cortar a infestação do mosquito transmissor da doença na cidade. Procuramos atender às solicitações da população com maior brevidade possível. Contamos também com a equipe do PESMES (Programa de Educação em Saúde e Mobilização Comunitária) trabalhando nas escolas, comunidades, empresas e outros parceiros possíveis para atuarem no controle da dengue”.
Segundo Carlos Henrique, é preciso o envolvimento de toda a população para o controle dos depósitos nos imóveis residenciais e comerciais que possam servir de criadouro do mosquito. Para ele, as visitas domiciliares dos agentes de combate a endemias, coordenados pelo Controle Operacional da Dengue, têm papel importante na divulgação do conhecimento e controle do vetor. “Porém, somente por meio de uma rede envolvendo população, atuando nos ambientes domiciliares e locais de trabalho, eliminando fatores de risco para a presença do vetor, será possível minimizar o risco da transmissão da dengue em Vila Velha nos próximos meses. Ainda assim, teremos que potencializar nossas ações para que no ano de 2014 não ocorra uma nova epidemia”. ”. Entre 1º de janeiro e 29 de outubro, o município registrou 5.514 casos de dengue.
Os dez bairros com maior índice de infestação predial:
1º - Jardim do Vale - 9,26%
2º - Bairro Garoto - 7,41%
3º - Itaparica - 6,89%
3º - Jardim Colorado - 6,89%
4º - Praia da Costa - 6,67%
5º - Argolas - 6,66%
6º - Boa Vista I - 6,00%
7º - Ipessa - 5,88%
7º - Praia dos Recifes - 5,88%
8º - Jaburuna - 5,33%
9º - Barra do Jucu - 4,76%
9º - Nossa Senhora da Penha - 4,76%
10º - Vista da Penha - 4,24%
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