O Papa Francisco já neste final de domingo 28 de julho de 2013, 23 horas e alguns minutos, está a caminho de Roma. Boa viagem.
Aqui ele deixou um conjunto de colocações que deveriam ser refletidas por todos. Por onde passou deixou a sua marca de ponderação, de simplicidade e equilíbrio - como convém a quem tem sob sua direção espiritual milhões de pessoas.
O Papa Francisco agiu como um visitante que respeita a casa alheia, ele que pediu licença para entrar. Um cavalheiro. Falou para todos, sempre com delicadeza e sem a virulência de muitos quem tem o poder.
Chamou para si a responsabilidade de líder religioso, mas também a dividiu com todos nós. Na entrevista que concedeu ao Fantástico ele falou que muitas vezes ''uma árvore que cai tem mais divulgação que uma floresta que cresce'', ao comentar que a imprensa dá como uma catástrofe a Bolsa de Valores que cai 4%, mas não fala dos milhares que morrem de fome e de abandono. O descarte que está acontecendo com os idosos e com os jovens - que são o futuro.
O Papa Francisco que entrou na minha casa, com minha autorização, ao ir embora deixou um vazio que parece ser de uma pessoa de nova família e de nossa convivência, um parente próximo - um tio, um irmão mais velho ou um amigo de longa data que nós não víamos há muito tempo.
Lembro ainda que ele sempre pede para que rezem por ele, creio que por saber de sua imensa tarefa, que não pode ser feita apenas por uma pessoa.
O PAPA FRANCISCO ESTÁ A CAMINHO DE SUA CASA.
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