23/11/2012 - 14h27min
O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) participou da 24ª Conferência Internacional da Ciência do Café (Asic), o maior evento mundial da ciência do café, realizado em San Jose, na Costa Rica, entre os dias 11 e 16 deste mês. Representantes de 38 países estiveram no evento, agregando conhecimento que pode ser aplicado na cafeicultura capixaba, dentre eles, os pesquisadores Romário Gava Ferrão, José Antônio Lani e Luiz Carlos Prezotti, do Incaper.
Na conferência, foram tratados diversos temas relacionados a toda cadeia cafeeira. O principal eixo do evento estava focado na sustentabilidade e todos os outros assuntos relacionados à produção, qualidade, indústria, eram abordados enfatizando esse aspecto. Um tema recorrente que chamou atenção dos pesquisadores do Incaper foram as pesquisas na área de saúde. O consumo do café está sendo associado ao tratamento e prevenção de diversas doenças, o que demonstra a importância do grão não apenas restrita à área agronômica, envolvendo estudos na saúde e em biotecnologia.
O pesquisador Romário Gava Ferrão contou sua percepção de que o mundo está apreciando cada vez mais o robusta. Com a ampla discussão sobre aquecimento global e a iminência de mudanças climáticas, o café conilon, por ser uma variedade mais rústica e com maior potencial de produção, pode ter um aumento do consumo mundial. “Esse interesse por tecnologia do café conilon beneficia o Espírito Santo que é o segundo maior produtor do mundo. Além de consolidar o trabalho do Incaper que está na vanguarda tecnológica das diferentes ciências do café conilon”, destaca o pesquisador.
Mais do que um intercâmbio de informações sobre a ciência do café, a equipe do Incaper visitou propriedades de produtores para aprender sobre as técnicas de sombreamento, característica da cafeicultura considerada a mais sustentável do mundo, desenvolvida na Costa Rica. “O sombreamento é uma técnica que ainda não utilizamos no Brasil. Contudo, é interessante conhecê-la, pois é uma alternativa para o cultivo que minimiza os efeitos da exposição ao sol e que futuramente podemos aplicar no Espírito Santo”, comentou Romário.
O conilon capixaba também estava presente no Centro Agronómico Tropical de Investigación y Enseñanza (Catie), em que se encontra um dos maiores bancos de germoplasma de café do mundo, com 1800 acessos. Em visita ao Centro, os pesquisadores conferiram o conilon com um excelente desenvolvimento, o que mostra a sua facilidade de adaptação em diferentes localidades.
Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação – Incaper
Eduardo Brinco/Juliana Esteves/Luciana Silvestre
Texto: Mariana Bergamini
comunicacao@incaper.es.gov.br
Tel.: 3636-9865/3636-9868/9850-2210/9964-0389
Twitter: @incaper
Facebook: Incaper
Na conferência, foram tratados diversos temas relacionados a toda cadeia cafeeira. O principal eixo do evento estava focado na sustentabilidade e todos os outros assuntos relacionados à produção, qualidade, indústria, eram abordados enfatizando esse aspecto. Um tema recorrente que chamou atenção dos pesquisadores do Incaper foram as pesquisas na área de saúde. O consumo do café está sendo associado ao tratamento e prevenção de diversas doenças, o que demonstra a importância do grão não apenas restrita à área agronômica, envolvendo estudos na saúde e em biotecnologia.
O pesquisador Romário Gava Ferrão contou sua percepção de que o mundo está apreciando cada vez mais o robusta. Com a ampla discussão sobre aquecimento global e a iminência de mudanças climáticas, o café conilon, por ser uma variedade mais rústica e com maior potencial de produção, pode ter um aumento do consumo mundial. “Esse interesse por tecnologia do café conilon beneficia o Espírito Santo que é o segundo maior produtor do mundo. Além de consolidar o trabalho do Incaper que está na vanguarda tecnológica das diferentes ciências do café conilon”, destaca o pesquisador.
Mais do que um intercâmbio de informações sobre a ciência do café, a equipe do Incaper visitou propriedades de produtores para aprender sobre as técnicas de sombreamento, característica da cafeicultura considerada a mais sustentável do mundo, desenvolvida na Costa Rica. “O sombreamento é uma técnica que ainda não utilizamos no Brasil. Contudo, é interessante conhecê-la, pois é uma alternativa para o cultivo que minimiza os efeitos da exposição ao sol e que futuramente podemos aplicar no Espírito Santo”, comentou Romário.
O conilon capixaba também estava presente no Centro Agronómico Tropical de Investigación y Enseñanza (Catie), em que se encontra um dos maiores bancos de germoplasma de café do mundo, com 1800 acessos. Em visita ao Centro, os pesquisadores conferiram o conilon com um excelente desenvolvimento, o que mostra a sua facilidade de adaptação em diferentes localidades.
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