Os 1.262 produtores rurais do Espírito Santo que investem no cultivo de manga faturaram cerca de R$ 2 milhões com a comercialização na produção da última safra, encerrada no início do mês. Ao todo, a produção capixaba atingiu 3.400 toneladas, um recorde, numa área plantada de 1.200 hectares.
Esses números são ainda mais relevantes ao considerar que há apenas nove anos o cultivo da manga não era uma atividade organizada comercialmente, existindo apenas em plantios nativos.
Para ampliar mais os cultivos, o Governo do Espírito Santo repassará agora em 2013, 60 mil mudas de manga da variedade Ubá, aos agricultores cadastrados no Polo, quantidade suficiente para ampliar a área plantada capixaba em 50%, com novos 600 ha.
“As mudas adquiridas são distribuídas seguindo um rigoroso cadastro realizado pelo Incaper, que tem como foco os agricultores familiares e o zoneamento econômico e ecológico para as plantações de manga. Trata-se de um fomento assistido, onde os agricultores contarão com assistência técnica, capacitação intensiva e controle rigoroso das operações”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli.
Atualmente, somente no Polo de Manga, são 800 ha implantados em 17 municípios da Região Noroeste do Estado, onde as condições de clima e de solo são as mais indicadas para o cultivo da fruta.
Os principais destinos da produção capixaba são a empresa de produção de polpa TROP BRASIL (2.4 mil t), a CEASA-ES (768 t) e os programas governamentais de aquisição de alimentos (230 t).
“Nosso trabalho é ofertar ao agricultor familiar boas opções e as melhores condições de diversificar a produção agropecuária. O Incaper é um parceiro sólido do produtor rural e gradativamente estamos ampliando esse apoio que é fundamental para a ampliação da renda e da melhoria da qualidade de vida”, ressalta o presidente do Incaper, Evair Vieira de Melo.
Além da manga, outros 12 Polos de Frutas estão organizados no Espírito Santo, em todas as regiões do Estado. Com eles, é possível promover a diversificação da produção agrícola e gerar renda para os agricultores de base familiar, viabilizar a produção em regiões com vocação e aptidão para o cultivo de frutas, organizar e fortalecer as associações de produtores e suas cooperativas, aproveitar áreas de pastagens degradadas com baixo retorno econômico e atender a demanda das indústrias instaladas em terras capixabas.
A implantação e manutenção dos Polos faz parte de uma ação conjunta entre o Governo do Espírito Santo, por meio da Seag, Incaper, Idaf e Ceasa, Sebrae/ES, Faes, Senar, Fetaes, Sindicatos de Trabalhadores Rurais, Prefeituras Municipais, OCB-ES e Cooperativas, Indústrias processadoras de frutas e de polpa e Associações de Produtores Rurais.
“A ampliação e consolidação dos Polos de Fruticultura é uma estratégia para a diversificação da produção e da renda no interior capixaba. O Governo do Estado investe no Polo de Manga, e na fruticultura como um todo, porque é uma atividade que gera renda e emprego em pequenos espaços, e essa é a realidade para 80% de nossos agricultores, que são de base familiar e dispõem de pequenas glebas de terra para produzir”, afirma Enio Bergoli.
Terceira atividade em importância da agropecuária capixaba, a fruticultura gera aproximadamente 60 mil empregos diretos e está presente em 85 mil ha. Com produção anual de 1,3 milhão de toneladas, apresenta faturamento superior a R$ 700 milhões.
Municípios que mais produzem dentro do Polo de Manga:
Mantenópolis – 330 t
Laranja da Terra – 274 t
Pancas – 210 t
Itaguaçu – 137 t
Itarana – 89 t
Marilândia – 36 t
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