A forte chuva que castiga Vila Velha é um dos fatores que contribuem para os alagamentos na região de Guaranhuns e bairros vizinhos. Entretanto, por si só, este fator não explica as razões pelas quais os bairros continuam alagados. Muitas são as causas que contribuem para o agravamento da situação.
É preciso compreender que choveu muito em todo o Estado, inclusive em municípios como Marechal Floriano, Domingos Martins e Viana. Não chovia desta forma há pelo menos 90 anos. As águas dos rios destes municípios, a exemplo do Jucu e do Formate, desembocam em Vila Velha.
Outro fator que contribui para o alagamento é o fato de que o Canal Guaranhuns desaguar no Rio Jucu, entretanto, da ponte da Rodosol, na Rodovia do Sol, até desaguar no mar (foz), o rio está assoreado e muito cheio e com isso as águas do Guaranhuns não têm vazão. Para que as águas consigam escoar a Prefeitura instalou bombas no Dique do Jucu.
Mais um elemento determinante para os alagamentos é o fato de que a região de Guaranhuns está abaixo do nível do mar. O tipo de solo também contribui para os alagamentos, já que grande parte desta região, antes de ser povoado, era área de alagado. O solo está saturado devido ocupação urbana e não absorve mais água. A área era de areia que amortecia as águas que infiltravam.
Em 1979, não existia os bairros hoje alagados (Jockey de Itaparica, Nova Itaparica, Araçás, Praia das Gaivotas, Ilha dos Bentos, Santa Monica Popular, Pontal das Garças, Darly Santos, Guaranhuns, Vila Guaranhuns e Jardim Guaranhuns).
Soluções em andamento
A Prefeitura de Vila Velha controlou a vazão das águas que descem do Rio Formate para o Canal Marinho, no bairro Caçaroca, na divisa dos municípios de Vila Velha e Cariacica. Foi instalada uma barreira de pedras e areia para conter as águas.
A Prefeitura instalou também 10 bombas d’águas no Dique do Jucu. As bombas jogam as águas do Canal Guaranhuns em direção ao Rio Jucu. A capacidade de vazão destas bombas é de 3 milhões de litros de água por hora, o que corresponde ao volume de mais de uma piscina olímpica.
Soluções definitivas
Em 2008, O Conselho Metropolitano de Desenvolvimento da Grande Vitória (Comdevit) contratou uma empresa especializada para desenvolver estudo da Bacia Hidrográfica do Rio Jucu com objetivo de apontar as principais intervenções para enfrentar os problemas de alagamento de diversos municípios da região.
Foram definidas duas ações principais no Rio Jucu para solucionar os problemas dos alagamentos: a construção de uma barragem de regularização de vazão, em Viana, na localidade de Pedra Mulata; e o desassoreamento da foz do Rio Jucu. Outra ação é a construção de uma barragem seca, entre os municípios de Cariacica e Viana. Estas ações são de competência do Estado, pois envolvem vários municípios.
Vale ressaltar ainda que não há risco do Digue do Jucu romper.
É preciso compreender que choveu muito em todo o Estado, inclusive em municípios como Marechal Floriano, Domingos Martins e Viana. Não chovia desta forma há pelo menos 90 anos. As águas dos rios destes municípios, a exemplo do Jucu e do Formate, desembocam em Vila Velha.
Outro fator que contribui para o alagamento é o fato de que o Canal Guaranhuns desaguar no Rio Jucu, entretanto, da ponte da Rodosol, na Rodovia do Sol, até desaguar no mar (foz), o rio está assoreado e muito cheio e com isso as águas do Guaranhuns não têm vazão. Para que as águas consigam escoar a Prefeitura instalou bombas no Dique do Jucu.
Mais um elemento determinante para os alagamentos é o fato de que a região de Guaranhuns está abaixo do nível do mar. O tipo de solo também contribui para os alagamentos, já que grande parte desta região, antes de ser povoado, era área de alagado. O solo está saturado devido ocupação urbana e não absorve mais água. A área era de areia que amortecia as águas que infiltravam.
Em 1979, não existia os bairros hoje alagados (Jockey de Itaparica, Nova Itaparica, Araçás, Praia das Gaivotas, Ilha dos Bentos, Santa Monica Popular, Pontal das Garças, Darly Santos, Guaranhuns, Vila Guaranhuns e Jardim Guaranhuns).
Soluções em andamento
A Prefeitura de Vila Velha controlou a vazão das águas que descem do Rio Formate para o Canal Marinho, no bairro Caçaroca, na divisa dos municípios de Vila Velha e Cariacica. Foi instalada uma barreira de pedras e areia para conter as águas.
A Prefeitura instalou também 10 bombas d’águas no Dique do Jucu. As bombas jogam as águas do Canal Guaranhuns em direção ao Rio Jucu. A capacidade de vazão destas bombas é de 3 milhões de litros de água por hora, o que corresponde ao volume de mais de uma piscina olímpica.
Soluções definitivas
Em 2008, O Conselho Metropolitano de Desenvolvimento da Grande Vitória (Comdevit) contratou uma empresa especializada para desenvolver estudo da Bacia Hidrográfica do Rio Jucu com objetivo de apontar as principais intervenções para enfrentar os problemas de alagamento de diversos municípios da região.
Foram definidas duas ações principais no Rio Jucu para solucionar os problemas dos alagamentos: a construção de uma barragem de regularização de vazão, em Viana, na localidade de Pedra Mulata; e o desassoreamento da foz do Rio Jucu. Outra ação é a construção de uma barragem seca, entre os municípios de Cariacica e Viana. Estas ações são de competência do Estado, pois envolvem vários municípios.
Vale ressaltar ainda que não há risco do Digue do Jucu romper.
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