sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

EQUIPES DA PREFEITURA DE COLATINA E VOLUNTÁRIOS TRABALHAM PESADO NA CENTRAL DE APOIO NO GINÁSIO DA ADEMC


27/12/2013 - Os trabalhos não param na Central de Apoio às Vítimas das Chuvas, instalada no ginásio de esportes da Ademc, pela Prefeitura desde o dia 22 deste mês. É intensa a movimentação das equipes da Prefeitura, dos soldados da Polícia Militar e do Exército, e dos voluntários.
De acordo com as informações da secretária Municipal de Assistência Social, Trabalho e Cidadania, Fernanda Mota, até essa manhã, 588 famílias estão desalojadas ou desabrigadas, o equivalente a 1402 pessoas.
O atendimento aos colatinenses ontem só foi possível por meio de helicópteros do Exército e da Polícia Militar, que levaram cestas básicas, água e outros produtos de primeira necessidade, aos inúmeros locais inacessíveis por via terrestre.
Quatro aeronaves da Polícia Militar do Espírito Santo e também uma cedida pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, são abastecidas com as doações, no campo de futebol do Estádio Justiniano de Mello e Silva, que funciona como um centro de apoio do atendimento feito por via aérea.
Num trabalho ininterrupto, que começa muito cedo e vai até quase à noite, elas decolam levando ajuda aos que ainda estão isolados, não só de Colatina, mas também aos dos municípios de Itaguaçu, Baixo Guandu e outros municípios da região.
A maioria das pessoas de Colatina que receberam os produtos que elas transportaram até ontem, está localizada na região de Itapina, como Pontal de Santa Joana, São João Grande, São João Pequeno, Laranjal, Santa Joana, São Pedro Frio, Alto Mutum e Boa Esperança, e ainda Maria Ortiz.
“São comunidades que nós conseguimos contato telefônico com muita dificuldade, mas tem muitas ainda que nós não estamos conseguindo ter contato nenhum. Estão incomunicáveis”, explicou a secretária, dizendo que a partir de hoje as estratégias para acesso a elas seriam outras, porque as chuvas cessaram.
Atendimento terrestre
Mesmo com muita lama nas estradas, a partir de hoje, segundo Fernanda, o atendimento será apenas terrestre, pois Colatina conta com a força de 11 caminhões, 25 viaturas e 130 homens do Exército e da Polícia Militar do Estado, e também do Rio de Janeiro.
“Vamos chegar até aos que estão isolados, com os caminhões, mesmo com muita lama. Há muita gente isolada precisando de ajuda que ainda não conseguimos chegar até elas. A tentativa terrestre será usada para a gente visualizar mais a situação no interior, que ainda não tivemos, e avaliar o que fazer”, frisou.
Para essa nova empreitada, seis caminhões foram deslocados no final da manhã. Cada um com uma equipe formada pelos soldados, uma assistente social e funcionários da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural (Semder), para diversas regiões do interior.
Para o secretário Izidoro Rodrigues, que responde pela Semder, a situação é muito complicada. Chegando nos locais, explicou ele, contatos serão feitos com o líder da comunidade e o agente de saúde, para então ser feito um levantamento da área.
De antemão, eles já sabem que muitas estradas estão interrompidas, e que darão muito trabalho para que alguém consiga passar. Em José de Santa Maria, distrito de Boapaba, por exemplo, as duas cabeceiras de uma ponte foram arrancadas pela força das águas. Mesmo com a dificuldade os trabalhos irão continuar até que todos sejam atendidos.

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