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Exposição "Corpos Transeuntes" vai levar cores e diferentes formas para a rodoviária de Vitória
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Obras pretendem suavizar a rotina de quem passa pela rodoviária de Vitória
A rodoviária de Vitória vai ganhar novas cores e formas em sua rotina a partir da próxima segunda-feira (10). É que estreia por lá a exposição "Corpos Transeuntes", uma mostra elaborada pelo Coletivo Colarta, com patrocínio da Lei Rubem Braga.
"A proposta é desmistificar e democratizar a arte, tornando-a acessível e mais próxima da população e, com isso, contribuir com a sua formação lúdica e imagética", explica Cristina Bastos, uma das integrantes do grupo.
Corpo transeunte, segundo o grupo, é aquele que passa, que não permanece. "Esse público, fugaz e tramitante, é o alvo desse projeto, que pretende suavizar a rotina de quem passa pela rodoviária de Vitória, onde um desenho, uma cor, muitas cores podem interferir e modificar o dia e a viagem de uma pessoa", completa Cristina, que apresenta uma escultura de ferro, vidro e alumínio com o nome de "Retrovisão", uma obra que instiga uma reflexão sobre o corpo que se movimenta e o controle contemporêneo em que vivemos.
Além dela, participam da mostra os artistas Francisco Edilberto, Irineu Ribeiro, Izabel Vidal, Kyria Oliveira e Penithencia. Francisco Edilberto levará a escultura em inox "Laços", em que trata das relações que estabelecemos com os outros e com objetos e locais. "São relações que se desenvolvem ao longo do tempo quando conhecemos algo, alguém ou algum lugar que desperta em nós sentimentos únicos que nos enternecem", explica Francisco.
Irineu Ribeiro participa com a escultura em arame e papel reciclado "O Viajante", que representa o brasileiro que transita pelo país em busca de esperança. Já Izabel Vidal evoca um outro momento: o das chegadas e partidas, que ela retrata em "A Hora do Abraço", uma escultura feita com espuma espandida.
O tema também está na instalação de Kyria Oliveira. Em "Entre Chegadas e Partidas", obra feita com vinil e cadeiras, a artista aborda símbolos que ficam em nossa recordação e apresenta ícones da cultura capixaba interagindo com outras cidades do mundo. "Fala do curto espaço de tempo entre uma ação e outra, onde o sujeito interage com a obra enquanto espera o destino", acrescenta Kyria.
Penithencia completa o grupo de artistas do Coletivo Colarta com sua instalação em papel. Em "Golondrinas", ele procura levar de volta à rodoviária as famosas andorinhas que procuraram abrigo por lá e faz uma reflexão sobre a reconstrução da obra do homem, assim como a dos pássaros, obedecendo aos ciclos naturais da vida dos seres.
Serviço
Exposição “Corpos Transeuntes”, do Coletivo Colarta
Onde: Terminal Rodoviário Carlos Alberto Vivácqua Campos (Rodoviária de Vitória)
Quando: de 10 de fevereiro a 10 de março
Aberto ao público
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Grupo de artistas do Coletivo Colarta é o responsável pela exposição
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Autores das obras (Cristina BorgesFrancisco Edilberto, Irineu Ribeiro, Izabel Vidal, Kyria Oliveira e Penithencia) não escondem ansiedade para mostra
Com edição de Matheus Thebaldi
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