André Sobral

Equipe do Papa-Móveis vai à residência do morador e recolhe o móvel ou eletrodoméstico doado
Equipes que atuam no Papa-Móveis vão realizar um mutirão neste sábado (8), a partir das 8 horas. Serão atendidas 85 demandas, todas pré-agendadas por meio do Fala Vitória 156. O serviço realiza o recolhimento gratuito de móveis e utensílios domésticos usados.
Em média, o Papa-Móveis faz 450 atendimentos por mês. O mutirão será realizado em virtude do aumento de pedidos nos meses de dezembro e janeiro.
"Como a demanda de dezembro e janeiro aumentou muito, o mutirão é necessário. Nos últimos dois meses, foram realizados 400 chamados a mais que a média atendida pelo serviço de Papa-Móveis na cidade", comentou o gerente de Recebimento, Beneficiamento e Destinação, Marcos Marinho Delmaestro.
Ele explicou que esse aumento geralmente acontece por causa do recebimento do 13° salário, por meio do qual muitas pessoas aproveitam para comprar móveis novos. Por causa do período de chuva, no último ano, muitos foram também os chamados para descarte de móveis e eletrodomésticos.
Papa-Móveis
O serviço é feito mediante a solicitação do morador da cidade. Para solicitá-lo, o cidadão deve ligar para o Fala Vitória 156, de segunda a domingo, das 6 horas à meia-noite, incluindo feriados.
A partir de agendamento, uma equipe vai à residência do morador e recolhe o móvel doado. O objetivo é sempre reciclar e reutilizar os materiais entregues. Quando são irrecuperáveis, os produtos são enviados às associações de catadores, como sucata ferrosa ou plástica, para que possam ser vendidos, gerando renda.
Os produtos em condições de uso são doados a comunidades, através de encaminhamento feito pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Assim, o serviço diminui os gastos públicos com o envio desses materiais ao aterro sanitário.
Alguns exemplos de móveis coletados pelo Papa-Móveis são: fogões, guarda-roupas, racks, geladeiras, sofás, cadeiras, rádio, televisão, computador, mesa e camas, além de outros. Ao evitar o acúmulo de objetos em quintais, porões, terrenos baldios ou vias públicas, o morador está contribuindo para a melhoria da qualidade de vida na cidade.
Com edição de Matheus Thebaldi
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