Divulgação
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Os pinguins voltaram para seu habitat natural nesta segunda |
Foram soltos, nesta segunda-feira
(14), 29 pinguins-de-magalhães. Eles
iniciaram uma longa viagem de volta
ao seu habitat natural, a região da
Patagônia. Os animais foram
encontrados em praias do Espírito
Santo, Bahia e Rio de Janeiro e
estavam em tratamento no
Centro de Reabilitação de Animais
Marinhos, localizado na sede
do Instituto Estadual de Meio
Ambiente e Recursos Hídricos
(Iema), no município de Cariacica
na Grande Vitória.
A operação foi realizada em alto mar,
no litoral de Anchieta, por uma
equipe do Instituto de Pesquisa e
Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
(Iema), em parceria com a Windive Atividades Subaquáticas, responsável pela embarcação.
O barco adentrou cerca de 20 quilômetros no mar para que os animais fossem soltos. Antes da
viagem, eles receberam os últimos cuidados e se alimentaram com sardinhas frescas, como forma
de garantir reserva de energia para a viagem.
Os fatores que determinam quando um pinguim está apto à soltura são a recuperação da camada
de gordura, a capacidade da ave em realizar a impermeabilização das penas e exames
de sangue que indiquem ausência de doenças.
O Centro de Reabilitação
O Centro de Reabilitação é de responsabilidade do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de
Animais Marinhos (IPRAM), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
(Seama) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).
Após a soltura dos 29 pinguins, o Centro de Reabilitação conta agora com 51 animais em
tratamento, que poderão ser soltos em procedimento como esse, a serem agendados de
acordo com a recuperação deles e correntes marítimas favoráveis.
Se alguém encontrar um animal marinho na praia que precise de cuidados, deve entrar em contato
com o Ipram pelo telefone (27) 9865-6975.
Pinguins-de-Magalhães
Os pinguins-de-magalhães ou Spheniscus Magellanicu, possuem colônias na Patagônia do Chile
e da Argentina e se alimentam, principalmente, de peixes como anchova e a sardinha.
Durante o inverno, sobem a costa do Atlântico em direção ao Norte, seguindo as correntes
marinhas em busca de alimento.
Quando encalham nas praias, encontram-se fracos e debilitados, alguns até machucados.
Durante a fase de recuperação, cada um deles consome aproximadamente um quilo de
peixe por dia, além de medicamentos e fungicidas.
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