quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Alunos da rede estadual vão apresentar projeto científico em Feira Nacional


11/02/2015 - 14:31
 

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Alunos da escola estadual Coronel 
Gomes de Oliveira, localizada no 
município de Anchieta, tiveram uma feliz
 surpresa ao verem o projeto deles 
classificado entre os finalistas na Feira
 Brasileira de Ciência e Engenharia 2015 
(Febrace). O trabalho foi escolhido dentre
mais de 3.200 projetos inscritos de todo o 
Brasil para participar do evento.

O projeto científico “O uso do peixe Beta no 
combate a febre Chikungunya”, desenvolvido pelos estudantes Tiago
 Guilherme Faria, Julia Guilherme Faria e Isabela da Costa Tavares, 
juntamente com o professor orientador Lucas Antônio Xavier, está concorrendo
 a várias premiações na categoria, Saúde Coletiva. A Febrace é um movimento 
nacional de estímulo ao jovem cientista, que todo ano realiza na Universidade
 de São Paulo uma grande mostra de projetos.

De acordo com os alunos, o projeto científico tem como proposta a utilização 
 peixes betas (Betta splendens), de aquário, como uma forma de impedir o 
alastramento da febre Chikungunya pelo país. Os peixes betas são de fácil 
manutenção e já são utilizados em algumas regiões brasileiras para controlar
os casos de dengue, pois eles são predadores das fases larvais e adultas do
 mosquito transmissor. Muito feliz, o estudante Tiago Guilherme Faria 
 que o grupo estava incrédulo quanto à aprovação na lista dos finalistas.
 “Essa é a primeira vez que um projeto científico de estudantes da cidade de
 Anchieta é selecionado para uma feira nacional”, contou empolgado.

A Febrace é promovida e organizada pela Escola Politécnica da Universidade 
de São Paulo e será realizada de 17 a 19 de março em São Paulo, com a
 participação de mais de 300 projetos selecionados de todas as regiões do 
Brasil. A participação dos jovens inovadores é uma oportunidade para
 troca de experiências, já que participam escolas públicas e privadas, com
 projetos das áreas de ciências agrária, biológicas, exatas, humanas, 
saúde, sociais aplicadas e engenharia.

Para incentivar e fortalecer o ensino de ciências nas escolas do Espírito Santo,
todos os anos a Secretaria de Estado da Educação (Sedu), em parceria 
com outras secretarias estaduais e prefeituras, promove feiras municipais, 
regionais e estaduais que reúnem exposições científicas e tecnológicas. As
escolas estaduais recebem uma verba voltada diretamente para beneficiar 
os alunos com a inovação científica, através da compra de materiais, 
implantação de laboratórios e visitas às feiras. Em novembro de 2014,
alunos de 297 escolas estaduais visitaram os estandes da Semana Estadual 
de Ciência e Tecnologia, na Universidade Federal do Espírito Santo.

Para a técnica do ensino médio da Sedu, Luciléia Gilles, a participação de
 estudantes em eventos como feiras de ciências, apresenta o trabalho 
realizado pelos professores nas escolas e incentiva os alunos a participarem de 
projetos. “Os professores atuam como mediadores e os estudantes como 
protagonistas. Além disso, o contato com estudantes do Brasil inteiro e a
 possibilidade de apresentar o projeto em feiras nacionais pode 
despertar nos estudantes a atenção para uma carreira científica”, enfatizou.

Além do projeto científico realizado por alunos da escola estadual Coronel 
Gomes de Oliveira, de Anchieta, mais dois projetos do Estado foram
 selecionados como finalistas para participar da Febrace. São eles: “Aplicações
 do Motor Stirling Solar”, de alunos do Instituto Federal de Educação,
 Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) de Cachoeiro de Itapemirim, e 
“Protótipo Didático de Célula Fotoeletroquímica para o Ensino de Física, 
Química e Ciências”, de alunos do Ifes de São Mateus.
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Texto: Mayara Vasconcelos
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