sábado, 8 de junho de 2024

28 de março de 2003, o dia que perdi a Chefia de Reportagem na Gazeta, duas horas extras contratuais e passei a ser pessoa jurídica no Jornal do Campo.

          Quando a notícia chegou oficialmente, que já tinha conhecimento do seu conteúdo.

           Ela havia chegado pela Rádio Corredor, o mais poderoso meio de comunicação me informara em primeira mão, linguagem direta, clara e ainda com exclusividade absoluta: eu havia acabado de perder a Chefia de Reportagem e duas hora extras contratuais.

           1. Os ventos da notícia sopravam forte. Dei um longo tempo, respirei fundo e logo em seguida, iniciei o percurso familiar, liguei para Eliane, minha esposa. Relatei o fato e a cena. A resposta foi instantânea:

           ÓTIMO, TEREMOS MAIS TEMPO.

           2. Quando repassei a notícia para Augusto, 24 anos, que com Caroline me deu um neto, ele não pensou duas vezes e ligeiro me retornou:

            VOU TE CONTRATAR PARA TOMAR CONTA DE RIHAN.

             3. Com Vinícius, 21 anos, a conversa foi mais demorada. Precisava dizer que teríamos de adiar a viagem para o México, onde ele iria encontrar-se com descendentes de libaneses, que conhecera no ano de 2002 quando esteve no Líbano. Para mim foi a conversa mais demorada, mas em compensação foi a resposta rápida.

             EU JÁ ESTAVA PENSANDO EM ADIAR A VIAGEM.

             4. Minha filha Helena, 16 anos, ouviu atentamente e logo em seguida não perdeu tempo, foi objetiva:

            -O QUÊ E ONDE VAMOS CORTAR.



           

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