Colatina, 7-6-1930
Caro Sr. Emil
Tive a honra, anteriormente, de lhe escrever algumas linhas para que fique tranquilo sobre Shaik Michel e também para falar do método, que, nós, alguns conterrâneos, idealizamos e que ele seguiu durante muito tempo e que foi assunto de respeito e consideração de todos.
Também falei que eu segui na compra do exterior, de mercadorias para o meu armazém.
Isto durou sete meses até a paralização dos negócios, não só aqui como em todo Brasil. Então ele decidiu viajar para Vitória, Capital do Espírito Santo, onde o comércio é mais próspero e onde há mais possibilidade de negócios, que em Colatina, que é muito pequena e sem tantas ofertas de trabalho. O Senhorio também pensou em ajudar seu conterrâneos colocando todas as suas possibilidades à disposição dele.
Assim ele viajou para a Capital e nós lhe mandávamos nossas notícias de Colatina.
Desde a sua chegada a Vitória, começou a trabalhar vendendo a mercadoria que havia sobrado (do exterior) e continuou na mesma linha de trabalho, até pouco tempo, quando recebemos a notícia que nos entristeceu o coração deixando nossos olhos cheios de lágrimas.
Ele morreu afogado num rio que fica perto de Vitória. Todo nosso ser se contraiu com a trágica notícia. O que aconteceu foi o seguinte: Ele pegou um barco que estava parado e remou até a outra margem.
Pensou que saberia usar os remos e chamou o dono do barco que foi rapidamente socorrê-lo.
Infelizmente como ele já estava quase na outra margem o barco virou, havia alguém que estava com ele que consegui se salvar. Tragicamente o rio levou nosso amigo para o fundo das águas, sem ter pena de sua juventude.
Comunicamos a Chefatura de Polícia que se encarregou da procura do corpo que foi encontrado e trazido para a Capital. A Colônia em peso chorou a sua morte e pedimos com saudades, a Deus, pela sua alma para que ele esteja em paz.
Youssef Mansur Sahione
Caro Sr. Emil
Tive a honra, anteriormente, de lhe escrever algumas linhas para que fique tranquilo sobre Shaik Michel e também para falar do método, que, nós, alguns conterrâneos, idealizamos e que ele seguiu durante muito tempo e que foi assunto de respeito e consideração de todos.
Também falei que eu segui na compra do exterior, de mercadorias para o meu armazém.
Isto durou sete meses até a paralização dos negócios, não só aqui como em todo Brasil. Então ele decidiu viajar para Vitória, Capital do Espírito Santo, onde o comércio é mais próspero e onde há mais possibilidade de negócios, que em Colatina, que é muito pequena e sem tantas ofertas de trabalho. O Senhorio também pensou em ajudar seu conterrâneos colocando todas as suas possibilidades à disposição dele.
Assim ele viajou para a Capital e nós lhe mandávamos nossas notícias de Colatina.
Desde a sua chegada a Vitória, começou a trabalhar vendendo a mercadoria que havia sobrado (do exterior) e continuou na mesma linha de trabalho, até pouco tempo, quando recebemos a notícia que nos entristeceu o coração deixando nossos olhos cheios de lágrimas.
Ele morreu afogado num rio que fica perto de Vitória. Todo nosso ser se contraiu com a trágica notícia. O que aconteceu foi o seguinte: Ele pegou um barco que estava parado e remou até a outra margem.
Pensou que saberia usar os remos e chamou o dono do barco que foi rapidamente socorrê-lo.
Infelizmente como ele já estava quase na outra margem o barco virou, havia alguém que estava com ele que consegui se salvar. Tragicamente o rio levou nosso amigo para o fundo das águas, sem ter pena de sua juventude.
Comunicamos a Chefatura de Polícia que se encarregou da procura do corpo que foi encontrado e trazido para a Capital. A Colônia em peso chorou a sua morte e pedimos com saudades, a Deus, pela sua alma para que ele esteja em paz.
Youssef Mansur Sahione