terça-feira, 17 de novembro de 2020

28 de março de 2003. O dia que perdi a Chefia de Reportagem na TV Gazeta e tive tornar-me Pessoa Jurídica como editor do Jornal do Campo.

28 de março de 2003 Quando a notícia chegou oficialmente, eu já tinha pleno conhecimento do seu conteúdo. Ela havia chegado pela Rádio Corredor. O mais poderoso meio de comunicação me informara em primeira mão, em linguagem direta, clara e ainda com exclusividade absoluta: eu havia acabado de perder a Chefia de Reportagem na TV Gazeta e duas horas extras contratuais. 1- Os ventos da notícia sopravam forte. Dei um longo tempo, respirei fundo e logo em seguida, iniciei o percurso familiar, liguei para Eliane, minha esposa. Relatei o fato e a cena.A resposta foi instantânea. -Ótimo. Teremos mais tempo. 2- Quando repassei a notícia para Augusto, 24 anos, que com Caroline me deu um neto, ele não pensou duas vezes e ligeiro me retornou: - Vou te contratar para tomar conta do Rihan. 3- Com Vinícus, 21 anos, a conversa foi mais demorada. Precisava dizer que teríamos de adiar a viagem para o México, onde ele iria encontrar-se com descendentes de libaneses que conhecera no ano de 2002 quando esteve no Líbano. Para mim foi a conversa mais demorada, mas em compensação foi a resposta rápida: - Eu já estava pensando em adiar a viagem. 4- A minha filha Helena, 16 anos, ouviu atentamente e logo em seguida não perdeu tempo, foi objetiva: - O quê e onde vamos cortar.

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