A imagem serena e tranquila do senhor Raymundo Barbosa Ramos, 95, esconde a figura de uma fonte histórica, conhecida apenas por familiares e amigos mais próximos. Ele faz parte do seleto grupo de ex-combatentes da segunda guerra mundial, que ainda estão vivos.
A segunda guerra mundial, foi um conflito militar que durou de 1939 a 1945, e até hoje é o conflito que gerou mais mortes. Ao todo calcula-se 70 milhões de pessoas.
Senhor Raymundo, vive no silencioso bairro do Vale da Esperança, Cariacica, juntamente com sua esposa, dona Etelvina, e alguns filhos e netos.
Sua casa é um verdadeiro museu, onde guarda até hoje relíquias dos tempos de guerra, e ele é um excelente guia, que nos leva a percorrer por todo período de guerra. A imaginação ganha asas, é como se literalmente estivéssemos na Europa do século XX.
Nas paredes da casa, quadros com algumas fotografias e diplomas de honraria, e na gaveta do quarto a recordação mais importante, a medalha que usou durante toda a guerra. Ela servia de identificação em caso de morte do soldado. Hoje serve como lembrança dos terríveis momentos que viveu.
Filho único, Seu Raimundo temeu ir para a guerra e deixar seus pais desamparados no Brasil. “Eu não queria servir o exército, pois não queria deixar minha mãe sozinha. Eu era filho único e tinha apenas 18 anos. Não teve jeito, a convocação chegou e eu tive que ir”, relatou Raymundo.
O senhor Raymundo relata como foi difícil a campanha dos soldados na Itália, local onde o Brasil concentrou esforços durante a guerra. Em muitas ocasiões os soldados tinham que lutar com armas emprestadas, tamanha era a falta de estrutura do Brasil para questões bélicas. Mas ainda assim, os pracinhas, apelido dos combatentes brasileiros, saíram vitoriosos. “Nós chegamos na Itália sem ter instrução nenhuma. Não sabíamos o que realmente estava acontecendo, mal tínhamos habilidade para mexer em armas”, lembra senhor Raymundo.
“Nós brasileiros, ficamos lá por dois anos. Estávamos em guerra, mas o nosso foco era a Paz. Lutávamos pelo fim das atrocidades que Hitler cometia”, disse senhor Raymundo.
Entre momentos de emoção e alegria, nosso herói, nos conta que um dos seus amigos dos tempos na Itália, também se chamava Raimundo, e aos risos nos contou que durante dois anos eles só tomaram dois banhos.
Ao ser questionado se sentiu medo, ele é enfático: “Lógico que sentíamos medo”, mas destaca que os alemães eram ainda mais medrosos “Agiam com covardia, nos atacavam à distância. Enquanto estávamos embaixo do morro, eles ficavam encima. Eram covardes”
Senhor Raymundo destacou também, que o exército brasileiro, durante algum tempo, não soube honrar os homens que como ele lutaram pela paz no mundo. Mas nos anos últimos isso tem melhorado. Muitas homenagens têm sido feitas.
“Lutei durante anos para que meus filhos e netos não precisassem guerrear novamente. Que o banho de sangue que aconteceu naquela época nos sirva de exemplo, e que não volte a acontecer”, encerrou o Senhor Raymundo
Seu Raimundo é digno de todo nosso respeito e admiração, pois em tempos de guerra, optou em lutar pela paz
A segunda guerra mundial, foi um conflito militar que durou de 1939 a 1945, e até hoje é o conflito que gerou mais mortes. Ao todo calcula-se 70 milhões de pessoas.
Senhor Raymundo, vive no silencioso bairro do Vale da Esperança, Cariacica, juntamente com sua esposa, dona Etelvina, e alguns filhos e netos.
Sua casa é um verdadeiro museu, onde guarda até hoje relíquias dos tempos de guerra, e ele é um excelente guia, que nos leva a percorrer por todo período de guerra. A imaginação ganha asas, é como se literalmente estivéssemos na Europa do século XX.
Nas paredes da casa, quadros com algumas fotografias e diplomas de honraria, e na gaveta do quarto a recordação mais importante, a medalha que usou durante toda a guerra. Ela servia de identificação em caso de morte do soldado. Hoje serve como lembrança dos terríveis momentos que viveu.
Filho único, Seu Raimundo temeu ir para a guerra e deixar seus pais desamparados no Brasil. “Eu não queria servir o exército, pois não queria deixar minha mãe sozinha. Eu era filho único e tinha apenas 18 anos. Não teve jeito, a convocação chegou e eu tive que ir”, relatou Raymundo.
O senhor Raymundo relata como foi difícil a campanha dos soldados na Itália, local onde o Brasil concentrou esforços durante a guerra. Em muitas ocasiões os soldados tinham que lutar com armas emprestadas, tamanha era a falta de estrutura do Brasil para questões bélicas. Mas ainda assim, os pracinhas, apelido dos combatentes brasileiros, saíram vitoriosos. “Nós chegamos na Itália sem ter instrução nenhuma. Não sabíamos o que realmente estava acontecendo, mal tínhamos habilidade para mexer em armas”, lembra senhor Raymundo.
“Nós brasileiros, ficamos lá por dois anos. Estávamos em guerra, mas o nosso foco era a Paz. Lutávamos pelo fim das atrocidades que Hitler cometia”, disse senhor Raymundo.
Entre momentos de emoção e alegria, nosso herói, nos conta que um dos seus amigos dos tempos na Itália, também se chamava Raimundo, e aos risos nos contou que durante dois anos eles só tomaram dois banhos.
Ao ser questionado se sentiu medo, ele é enfático: “Lógico que sentíamos medo”, mas destaca que os alemães eram ainda mais medrosos “Agiam com covardia, nos atacavam à distância. Enquanto estávamos embaixo do morro, eles ficavam encima. Eram covardes”
Senhor Raymundo destacou também, que o exército brasileiro, durante algum tempo, não soube honrar os homens que como ele lutaram pela paz no mundo. Mas nos anos últimos isso tem melhorado. Muitas homenagens têm sido feitas.
“Lutei durante anos para que meus filhos e netos não precisassem guerrear novamente. Que o banho de sangue que aconteceu naquela época nos sirva de exemplo, e que não volte a acontecer”, encerrou o Senhor Raymundo
Seu Raimundo é digno de todo nosso respeito e admiração, pois em tempos de guerra, optou em lutar pela paz
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