De acordo com a previsão do tempo emitida pelo Incaper, o retorno das chuvas deve acontecer já em outubro e continuar em novembro, dezembro e janeiro. A Defesa Civil da Prefeitura de Nova Venécia orienta os moradores do interior e da zona urbana a ficarem atentos, principalmente com a manutenção das barragens e represas.
Uma das orientações é que o produtor faça a limpeza dos monges e ladrões das barragens. Os ladrões devem ter estar de acordo com o projeto técnico executado. O produtor que ainda não tem ladrão nas represas, precisa construí-lo imediatamente.
Outras medidas também devem ser tomadas pelos proprietários de barragens: plantio de capim nas bordas para evitar erosão; em caso de fissura na barragem, acionar um técnico responsável o mais rápido possível; pensar no coletivo, que suas ações terão consequências para os seus vizinhos em caso de transbordamento da barragem, causando o chamado efeito dominó; com chuvas intensas procurar manter o nível da barragem estabilizado por meio dos monges.
Com medidas simples como essas, o proprietário garante a segurança da sua família e a de outras pessoas, pois um rompimento de barragem acaba levando um volume de água expressivo para córregos e rios, afetando outras famílias da zona rural e até áreas urbanas amplamente habitadas.
De acordo com o engenheiro agrônomo da Secretaria Municipal de Agricultura, Thiago Lacerda Santos, o papel da prefeitura é elaborar os projetos e fazer a execução da construção das barragens.
A parte de fiscalização é de responsabilidade do Idaf. O chefe regional do Idaf de Nova Venécia, Luiz Oliveira Cerqueira, esclarece que todas as barragens devem ter um projeto técnico de estabilidade do barramento. As barragens com menos de um hectare estão livres do licenciamento, mas não da assessoria técnica. “O agricultor deve procurar o Idaf para regularizar as barragens. Realizamos a fiscalização principalmente das barragens dispensadas do licenciamento para observar se estão seguindo as normas técnicas do projeto estabelecido”.
Inundação e deslizamentos - Outros fatores preocupantes são as áreas de risco e inundação. Moradores dessas localidades devem ficar em alerta, pois são regiões com histórico de inundação:
- zona rural: Patrimônio do Bis, Santo Antônio do XV, São Luiz Reis, São Gonçalo, Comunidade Luzilândia, Guararema e Cedrolândia;
- zona urbana: Municipal II, Nossa Senhora de Fátima, Margareth (Rua Sergipe), Santa Luzia, Filomena (Avenida Belo Horizonte), Rua Colatina (Centro), Ernesto Aires (Centro), bairro Aeroporto e Avenidas Vitória e Beira Rio (que cortam o rio Cricaré).
Já as áreas mais propícias a deslizamentos são:
- zona rural: Boa Vista, Guararema e Cedrolândia;
- zona urbana: Municipal II, Iolanda, Bethânia, Nossa Senhora de Fátima, Altoé e São Cristóvão.
“Um deslizamento nunca acontece por acaso. O solo sempre emite sinais antes de ceder. Esteja atento, se começar a aparecer fendas na terra, saia imediatamente de casa. Locais íngremes demais e com plantação de bananeiras também são propícios a desmoronar com o solo encharcado”, alerta o coordenador da Defesa Civil Municipal, Dede Leite.
Qualquer dúvida ou emergência, o cidadão deve ligar para o telefone 9 9741-8218, plantão 24 horas da Defesa Civil Municipal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário