domingo, 15 de junho de 2014

FAMÍLIA BUSATO VENDE QUEIJO PARA SER ENTREGUE EM UM ANO. UM POUCO DA HISTÓRIA

Clarissa, minha querida.

 O meu avô, Chico Turco, teu bisavô, tem muito com a história do queijo que tem fila para ser adquirido. Quando a 

Família 

Busatto começou a fazer queijos, logo percebi que eles tinham qualidade. Comprei 10 peças e pedi que os guardassem. 

Voltei 30 dias depois e dona Iria, grande figura que Papai do Céu levou, me falou: Mansur, as pessoas estão querendo 

comprar os seus queijos. Eles estavam curtidos e amarelinhos. Falei, pode vender o coloque outro no lugar. Mais adiante 

ela me falou que as pessoas queriam comprar queijo e fazer o mesmo, deixar guardado para curtir. Neste momento, com 

muitos querendo comprar, foi feita uma fila, na qual eu sou o número 1. Mas onde entra vovô Chico Turco que veio da 

Aalma Zgharta? Explico. Um dia no Caparaó vovô estava na casa de um cumpadre e chegaram dois libaneses vendendo 

imagem de santo. A família não ficou interessada. Um brimo abriu uma bolsa e o outro brimo discutiu com ele e disse que 

aqueles santos não poderiam ser vendidos porque era da mãe deles. Estava vetada a venda. Neste momento a família 

passou a ter interesse pelo ''proibido'' pelo ''impossível''. Não preciso dizer que eles venderam todos os santos da bolsa 

''sagrada e mamãe libanesa'' Nós, pobres humanos, muitas vezes só damos valor ao que nos parece impossível e 

proibido. Assim, usei a estratégia dos brimos libaneses. Este fato deve ter acontecido há quase 100 anos e me foi relato 

por tio Sebastião, irmão de meu pai - seu avô - Manuel, irmão de tia Enedina e de tio Euginio Borges e certamente de 

mais alguns e algumas por este maravilhoso Espírito Santo. Por isto que falo: LÍBANO, MINHA ALMA VEIO DE LÁ.

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