quarta-feira, 27 de novembro de 2013

1966, O ANO QUE ENCONTREI JOSUÉ DE CASTRO.

                         Em 1963 eu estudava no Colégio Estadual e Escola Normal João Bley, em Castelo, no Bairro Vila Isabel. Me lembro que em 1966 estava no primeiro ano do Curso Científico, que era a denominação que se dava ao hoje Segundo Grau.
                        Nesta época o novo João Bley estava sendo construído e o velho João já estava ficando pequeno. Por este fato a minha turma teve que se acomodar no local onde funcionava a biblioteca. Foi lá que tive contato com os escritos do autor dos três textos abaixo: JOSUÉ DE CASTRO. 
                            Foi deste encontro que passei a ter um interesse especial pela Geografia Humana, os livros de Josué de Castro estavam na biblioteca. Foi por causa dele que inicialmente tive interesse em fazer Engenharia Florestal e depois Agronomia, mas acabei fazendo vestibular para o curso de Geografia em Vitória, na Fafi - Faculdade de Filosofia, curso que não fui além do primeiro ano. A vida me empurrou para o jornalismo em 1971 e em 1974 para o jornalismo rural. 
                           O grande passo que dei rumo ao jornalismo certamente tem uma íntima relação com o encontro com JOSUÉ DE CASTRO em 1966.
                                    Este ilustre brasileiros morreu em 1973, no exílio na França, ele que havia sido Deputado Federal por Pernambuco, com a maior votação do Nordeste, em função de suas idéias e sua ações foi cassado pela Ditadura Civil Militar que derrubou o Presidente João Goulart em 1964.
As idéias de JOSUÉ DE CASTRO ainda permanecem atuais, porque a fome ainda ronda milhares e milhares de casas.



                                         Em 1966 eu morava com minha família em Castelo. Meu era funcionário da Receita Federal e gostava de mudar de cidade. Ele começou como funcionário Público no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em Muniz Freire, depois Cariacica - onde nasci - e voltou para Muniz Freire. Na Receita Federal começou a sua carreira em Itapemirim, passou por Guaçuí, Alegre, Castelo, Cachoeiro de Itapemirim e Vitória. 

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