Carlos Antolini
Procon orienta os
consumidores a comparar os preços dos itens da lista de material escolar antes
de comprá-los
Uma mesma borracha pode custar R$ 0,10 ou R$
0,60 em lojas diferentes, ou seja, uma diferença de 500%. Para pagar o melhor
valor, o consumidor deve ficar atento e consultar a tabela com a pesquisa de
preços de material escolar divulgada pelo Procon Municipal de Vitória. A coleta
dos valores cobrados foi feita entre os dias 7 e 8 de janeiro e está disponível aqui.
"É possível que o valor de apenas uma borracha tenha pouco
peso, mas a nossa pesquisa de preços lista 93 itens. Assim, a compra de
produtos de menor preço pode representar uma boa economia", avalia a
coordenadora de Fiscalização do Procon, Liliam Chagas Pinto.
A coordenadora também alerta para a compra de produtos de uso
coletivo, como papel higiênico e álcool. "Esses itens não serão utilizados
na sala de aula. Além disso, eles já são incluídos no valor da mensalidade. Na
dúvida, não compre e converse com a escola".
Os materiais de uso individual podem ser pedidos, mas
dificilmente serão usados de uma vez. "A escola pode pedir, por exemplo,
uma resma de papel Chamex, mas não é necessário mandar toda de um vez, já que
ela será usada ao longo do ano letivo. É possível negociar isso com a
escola".
Liliam dá uma sugestão: não leve os filhos para a papelaria no
momento da compra. "O material escolar tem estampas coloridas de
personagens e super-heróis, o que pode aumentar o seu custo".
Uma outra economia pode ser feita com o livro didático. "Os
pais podem comprar ou trocar os livros que já foram usados pelos alunos de
séries mais adiantadas", sugere.
Algumas escolas recolhem o valor da lista de material escolar e
efetuam a compra. "Isso não é recomendável porque o consumidor pode não
saber o que foi comprado, além de não ter acesso à nota fiscal ou poder
escolher onde comprar e em qual a quantidade", afirma a coordenadora de
Fiscalização do Procon Municipal. "Nesse caso, a sugestão é: pegue a lista
e calcule se vale a pena comprar individualmente ou deixar essa tarefa para a
escola".
Com
edição de Matheus Thebaldi
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