O total de geração de divisas foi 9,4% inferior ao recorde de 2011, quando as exportações dosprodutos do agronegócio capixaba atingiram US$ 2,24 bilhões. “Foi um ano de preços médiospraticamente estáveis para café e inferiores para celulose, açúcar e carne bovina, produtosimportantes de nossa pauta de exportações e, mesmo assim, atingimos a segunda melhor marca degeração de divisas de todos os tempos”, afirma Enio Bergoli, secretário de Estado da Agricultura,Abastecimento, Aquicultura e Pesca.
No ano passado houve redução significativa nas exportações do Complexo Café, (Verde, Solúvel eTorrado) que se retraíram 29,7% em volume exportado e 26,4% em valor. Segundo Bergoli, apesardas exportações totais de café sofrerem uma redução de US$ 211,5 milhões, o mercado internobrasileiro manteve-se aquecido e os cafeicultores não tiveram dificuldades para comercializar a safra,que foi mais uma vez recorde no Espírito Santo.
Os cafés e a celulose representaram quase 89% das divisas, mas produtos como pimenta-do-reino,açúcar de cana, carne bovina e chocolates ampliaram suas participações em 2012. Com um valorexportado de US$ 45,8 milhões e crescimento de mais de 64% em relação a 2011, a pimenta-do-reinofoi grande destaque no ano passado, e se consolidou como o terceiro produto da pauta capixaba.
“A agropecuária capixaba e seus negócios associados se caracterizam pela competitividade, poisenfrentam entraves como custos elevados de logística para alguns produtos, além de barreirastarifárias, sanitárias e outros gargalos inerentes ao comércio internacional e, mesmo assim, continuaevoluindo e gerando divisas para nosso Estado, com indicadores comparativos superiores ao Brasilcomo um todo”, afirma Bergoli.
O ano de 2012 ainda foi marcado pelo retorno das exportações de álcool de cana e recorde dasexportações de noz macadâmia, que é produzida em boa escala no Norte do Espírito Santo, principalmente em São Mateus. Peixes ornamentais também se tornaram um item de destaque nocomércio internacional, com mais de US$ 2,4 milhões exportados no ano passado, superando o gengibre, um produto que tradicionalmente é direcionado ao mercado externo.
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