A tônica da conversa dos novos administradores municipais na imprensa tem desde o reconhecimento de que as prefeituras possuem funcionários em demasia, passando por promessas com relação a segurança pública, precariedade no setor saúde e a possibilidade de problemas nos aglomerados urbanos em função de estarmos no período do ano onde as chuvas caem em volume grande.
As alternativas apresentadas para enfrentar o que consideram como problemas, também surgem.
Demissão dos comissionados, corte no cafezinho, nas diárias, na energia elétrica e assim segue.
Instalação de mais câmaras de video, armas para a guarda municipal e limpeza das ruas, valas e bueiros.
Todos as colocações são legítimas.
Um fato que merece um destaque da imprensa é um debate para colocar para a população, os reais motivos que levaram as nossas cidade a chegarem no nível populacional atual.
É preciso agir hoje, mas temos de ir ao passado, sob pena de cometermos os mesmos erros.
Lá no passado o êxodo se deu em benefício de grupos interessados em ganhar dinheiro e o que a imprensa falava?
É preciso que a imprensa saia do comodismo de receber as notícias na redação, mas vá a rua, ao interior e nas entidades e sindicatos saber a realidade.
Parece que a mania de que notícia é desgraça é a grande vilã da própria imprensa.
É preciso agir hoje, mas é preciso discutir o ontem e o amanhã. A imprensa tem de abrir os olhos e espaço para estes pontos .
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