Boa Esperança, ES
Caracterização do território
IDHM
| IDHM |
| 0,416 |
| 0,564 |
| 0,679 |
Componentes
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Boa Esperança é 0,679, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,182), seguida por Longevidade e por Renda. Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,201), seguida por Renda e por Longevidade.
| IDHM e componentes | 1991 | 2000 | 2010 |
| IDHM Educação | 0,207 | 0,408 | 0,590 |
| % de 18 anos ou mais com ensino fundamental completo | 15,84 | 27,85 | 40,51 |
| % de 5 a 6 anos frequentando a escola | 23,88 | 70,25 | 92,36 |
| % de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental | 43,37 | 69,06 | 89,43 |
| % de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo | 16,41 | 36,99 | 65,02 |
| % de 18 a 20 anos com ensino médio completo | 11,15 | 20,77 | 38,28 |
| IDHM Longevidade | 0,657 | 0,727 | 0,816 |
| Esperança de vida ao nascer (em anos) | 64,43 | 68,63 | 73,95 |
| IDHM Renda | 0,530 | 0,604 | 0,651 |
| Renda per capita (em R$) | 217,04 | 342,88 | 460,69 |
Evolução
Entre 2000 e 2010
O IDHM passou de 0,564 em 2000 para 0,679 em 2010 - uma taxa de crescimento de 20,39%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 26,38% entre 2000 e 2010.
O IDHM passou de 0,564 em 2000 para 0,679 em 2010 - uma taxa de crescimento de 20,39%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 26,38% entre 2000 e 2010.
Entre 1991 e 2000
O IDHM passou de 0,416 em 1991 para 0,564 em 2000 - uma taxa de crescimento de 35,58%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 25,34% entre 1991 e 2000.
O IDHM passou de 0,416 em 1991 para 0,564 em 2000 - uma taxa de crescimento de 35,58%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 25,34% entre 1991 e 2000.
Entre 1991 e 2010
Boa Esperança teve um incremento no seu IDHM de 63,22% nas últimas duas décadas, acima da média de crescimento nacional (47,46%) e acima da média de crescimento estadual (46,53%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 45,03% entre 1991 e 2010.
Boa Esperança teve um incremento no seu IDHM de 63,22% nas últimas duas décadas, acima da média de crescimento nacional (47,46%) e acima da média de crescimento estadual (46,53%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 45,03% entre 1991 e 2010.
| Taxa de Crescimento | Hiato de Desenvolvimento | |
| Entre 1991 e 2000 | + 35,58% | + 25,34% |
| Entre 2000 e 2010 | + 20,39% | + 26,38% |
| Entre 1991 e 2010 | + 63,22% | + 45,03% |
Ranking
Boa Esperança ocupa a 2462ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 2461 (44,22%) municípios estão em situação melhor e 3.104 (55,78%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 78 outros municípios de Espírito Santo, Boa Esperança ocupa a 45ª posição, sendo que 44 (56,41%) municípios estão em situação melhor e 34 (43,59%) municípios estão em situação pior ou igual.
Demografia e Saúde
População
Entre 2000 e 2010, a população de Boa Esperança teve uma taxa média de crescimento anual de 0,37%. Na década anterior, de 1991 a 2000, a taxa média de crescimento anual foi de 0,12%. No Estado, estas taxas foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. No país, foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. Nas últimas duas décadas, a taxa de urbanização cresceu 27,64%.
| População | População (1991) | % do Total (1991) | População (2000) | % do Total (2000) | População (2010) | % do Total (2010) |
| População total | 13.530 | 100,00 | 13.679 | 100,00 | 14.199 | 100,00 |
| Homens | 6.995 | 51,70 | 6.954 | 50,84 | 7.179 | 50,56 |
| Mulheres | 6.536 | 48,31 | 6.725 | 49,16 | 7.020 | 49,44 |
| Urbana | 7.644 | 56,50 | 9.169 | 67,03 | 10.239 | 72,11 |
| Rural | 5.886 | 43,50 | 4.510 | 32,97 | 3.960 | 27,89 |
| Taxa de Urbanização | - | 56,50 | - | 67,03 | - | 72,11 |
Estrutura Etária
Entre 2000 e 2010, a razão de dependência de Boa Esperança passou de 58,84% para 48,79% e o índice de envelhecimento evoluiu de 5,89% para 7,92%. Entre 1991 e 2000, a razão de dependência foi de 73,19% para 58,84%, enquanto o índice de envelhecimento evoluiu de 4,22% para 5,89%.
O que é razão de
dependência?
população de menos
de 14 anos e de 65 anos
(população dependente)
ou mais em relação à
população de 15 a 64 anos
(população potencialmente ativa)
dependência?
população de menos
de 14 anos e de 65 anos
(população dependente)
ou mais em relação à
população de 15 a 64 anos
(população potencialmente ativa)
O que é índice de
envelhecimento?
população de 65 anos
ou mais em relação à
população de menos
de 15 anos
envelhecimento?
população de 65 anos
ou mais em relação à
população de menos
de 15 anos
| Estrutura Etária | População (1991) | % do Total (1991) | População (2000) | % do Total (2000) | População (2010) | % do Total (2010) |
| Menos de 15 anos | 5.147 | 38,04 | 4.261 | 31,15 | 3.532 | 24,87 |
| 15 a 64 anos | 7.812 | 57,74 | 8.612 | 62,96 | 9.543 | 67,21 |
| 65 anos ou mais | 571 | 4,22 | 806 | 5,89 | 1.124 | 7,92 |
| Razão de dependência | 73,19 | 0,54 | 58,84 | 0,43 | 48,79 | 0,34 |
| Índice de envelhecimento | - | 4,22 | - | 5,89 | - | 7,92 |
1991
Pirâmide etária - Boa Esperança - ES
Distribuição por Sexo, segundo os grupos de idade
2000
Pirâmide etária - Boa Esperança - ES
Distribuição por Sexo, segundo os grupos de idade
2010
Pirâmide etária - Boa Esperança - ES
Distribuição por Sexo, segundo os grupos de idade
Longevidade, mortalidade e fecundidade
A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Boa Esperança reduziu 42%, passando de 27,3 por mil nascidos vivos em 2000 para 15,6 por mil nascidos vivos em 2010. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e do país eram 14,2 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.
| 1991 | 2000 | 2010 | |
| Esperança de vida ao nascer (em anos) | 64,4 | 68,6 | 74,0 |
| Mortalidade até 1 ano de idade (por mil nascidos vivos) | 40,3 | 27,3 | 15,6 |
| Mortalidade até 5 anos de idade (por mil nascidos vivos) | 46,7 | 31,7 | 18,2 |
| Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) | 3,2 | 2,3 | 2,2 |
A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Em Boa Esperança, a esperança de vida ao nascer aumentou 9,5 anos nas últimas duas décadas, passando de 64,4 anos em 1991 para 68,6 anos em 2000, e para 74,0 anos em 2010. Em 2010, a esperança de vida ao nascer média para o estado é de 75,1 anos e, para o país, de 73,9 anos.
Educação
Crianças e Jovens
A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do município e compõe o IDHM Educação.
No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 31,47% e no de período 1991 e 2000, 194,18%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 29,50% entre 2000 e 2010 e 59,23% entre 1991 e 2000.
A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 75,78% no período de 2000 a 2010 e 125,41% no período de 1991 a 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 84,30% entre 2000 e 2010 e 86,28% entre 1991 e 2000.
Em 2010, 63,33% dos alunos entre 6 e 14 anos de Boa Esperança estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Em 2000 eram 59,53% e, em 1991, 36,67%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 41,59% estavam cursando o ensino médio regular sem atraso. Em 2000 eram 18,89% e, em 1991, 5,84%. Entre os alunos de 18 a 24 anos, 5,86% estavam cursando o ensino superior em 2010, 1,26% em 2000 e 0,00% em 1991.
Nota-se que, em 2010 , 2,44% das crianças de 6 a 14 anos não frequentavam a escola, percentual que, entre os jovens de 15 a 17 anos atingia 19,22%.
População Adulta
A escolaridade da população adulta é importante indicador de acesso a conhecimento e também compõe o IDHM Educação.
Em 2010, 40,51% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 26,61% o ensino médio. Em Espírito Santo, 55,23% e 38,68% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade.
A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 7,05% nas últimas duas décadas.
Em 2010, 40,51% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 26,61% o ensino médio. Em Espírito Santo, 55,23% e 38,68% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade.
A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 7,05% nas últimas duas décadas.
Anos Esperados de Estudo
Os anos esperados de estudo indicam o número de anos que a criança que inicia a vida escolar no ano de referência tende a completar. Em 2010, Boa Esperança tinha 9,22 anos esperados de estudo, em 2000 tinha 9,01 anos e em 1991 9,26 anos. Enquanto que Espírito Santo, tinha 9,36 anos esperados de estudo em 2010, 9,51 anos em 2000 e 9,30 anos em 1991.
Renda
A renda per capita média de Boa Esperança cresceu 112,26% nas últimas duas décadas, passando de R$217,04 em 1991 para R$342,88 em 2000 e R$460,69 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 57,98% no primeiro período e 34,36% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 23,91% em 1991 para 19,38% em 2000 e para 4,67% em 2010.
A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini passou de 0,54 em 1991 para 0,64 em 2000 e para 0,45 em 2010.
A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini passou de 0,54 em 1991 para 0,64 em 2000 e para 0,45 em 2010.
O que é Índice de Gini?
É um instrumento usado para medir
o grau de concentração de renda.
Ele aponta a diferença entre os
rendimentos dos mais pobres e dos
mais ricos. Numericamente, varia
de 0 a 1, sendo que 0 representa
a situação de total igualdade, ou seja,
todos têm a mesma renda, e o valor
1 significa completa desigualdade
de renda, ou seja, se uma só pessoa
detém toda a renda do lugar.
| 1991 | 2000 | 2010 | |
| Renda per capita (em R$) | 217,04 | 342,88 | 460,69 |
% de extremamente pobres
| 23,91 | 19,38 | 4,67 |
% de pobres
| 57,55 | 42,32 | 13,43 |
| Índice de Gini | 0,54 | 0,64 | 0,45 |
| 1991 | 2000 | 2010 | |
20% mais pobres
| 3,87 | 2,46 | 4,75 |
40% mais pobres
| 11,29 | 8,17 | 14,44 |
60% mais pobres
| 22,40 | 17,58 | 28,40 |
80% mais pobres
| 40,19 | 32,31 | 49,83 |
20% mais ricos
| 59,81 | 67,69 | 50,17 |
Trabalho
Taxa de Atividade e de Desocupação 18 anos ou mais - 2010
Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 65,54% em 2000 para 73,24% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 8,14% em 2000 para 6,07% em 2010.
| 2000 | 2010 | |
| Taxa de atividade | 65,54 | 73,24 |
| Taxa de desocupação | 8,14 | 6,07 |
| Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais | 34,58 | 42,85 |
| Nível educacional dos ocupados | ||
| % dos ocupados com fundamental completo | 34,76 | 46,37 |
| % dos ocupados com médio completo | 20,59 | 31,27 |
| Rendimento médio | ||
| % dos ocupados com rendimento de até 1 s.m. | 72,22 | 36,77 |
| % dos ocupados com rendimento de até 2 s.m. | 89,31 | 84,50 |
Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais, 43,76% trabalhavam no setor agropecuário, 0,35% na indústria extrativa, 10,98% na indústria de transformação, 4,79% no setor de construção, 0,15% nos setores de utilidade pública, 9,83% no comércio e 29,37% no setor de serviços.
Habitação
| 1991 | 2000 | 2010 | |
| % da população em domicílios com água encanada | 73,07 | 87,63 | 98,70 |
| % da população em domicílios com energia elétrica | 88,29 | 97,93 | 98,84 |
| % da população em domicílios com coleta de lixo. *Somente para população urbana. | 78,69 | 88,76 | 97,95 |
Vulnerabilidade social
| Crianças e Jovens | 1991 | 2000 | 2010 |
| Mortalidade infantil | 40,30 | 27,30 | 15,60 |
| % de crianças de 4 a 5 anos fora da escola | - | 50,97 | 15,95 |
| % de crianças de 6 a 14 anos fora da escola | 20,64 | 5,73 | 2,44 |
% de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam nem trabalham e são vulneráveis à pobreza
| - | 19,23 | 13,20 |
| % de mulheres de 10 a 14 anos que tiveram filhos | 1,13 | 0,00 | 1,00 |
| % de mulheres de 15 a 17 anos que tiveram filhos | 6,65 | 11,99 | 3,87 |
| Taxa de atividade - 10 a 14 anos (%) | - | 15,51 | 10,70 |
| Família | |||
| % de mães chefes de família sem fundamental completo e com filhos menores de 15 anos | 11,01 | 13,79 | 18,25 |
| % de pessoas em domicílios vulneráveis à pobreza e dependentes de idosos | 3,35 | 6,30 | 1,98 |
% de crianças extremamente pobres
| 31,88 | 28,31 | 6,10 |
| Trabalho e Renda | |||
% de vulneráveis à pobreza
| 79,21 | 71,26 | 39,23 |
| % de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental completo e em ocupação informal | - | 61,49 | 47,41 |
| Condição de Moradia | |||
| % de pessoas em domicílios com abastecimento de água e esgotamento sanitário inadequados | 3,59 | 7,06 | 1,37 |
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