Esquete na Igreja do Rosário apresenta o valor do patrimônio do Centro Histórico - VITÓRIA

Luciano Andrade

Esquete de teatro será encenado aos visitantes da Igreja do Rosário

Um dos patrimônios que compõem o Projeto Visitar, aIgreja Nossa Senhora do Rosário, no Centro Histórico, receberá um esquete de teatro neste sábado (27), às 14 horas.

A intenção é fortalecer ainda mais o projeto, que, desde 2006, quando foi implementado, já atraiu mais de 255 mil visitantes nos sete patrimônios monitorados. Cada um deles, ao longo do ano, também servirá de cenário às peças.

A esquete gira em torno dos atrativos turísticos do Centro Histórico e do receio dos personagens de que o patrimônio seja destruído ou substituído por grandes empresas ou indústrias. "Maria Ortiz" é uma das principais representações. Personagem de personalidade forte e determinada, a heroína capixaba defende o Centro Histórico e seus moradores.

A pequena peça deverá ter duração de 40 minutos e serão consideradas as técnicas teatrais utilizadas por profissionais experientes. Um carteiro e um gari também estarão representados.

Carlos Antolini

Igreja do Rosário mantém as características originais da fachada colonial

Convite

Segundo o turismólogo do Instituto Goia e coordenador do Projeto Visitar, Luciano Andrade, quem assistir ao esquete será convidado a conhecer os atrativos do Centro Histórico. "Nossa intenção é fortalecer o sentimento positivo e de pertencimento do Centro Histórico, lugar de história e cultura riquíssimas e que merece ser bem conhecido. Vamos também distribuir folheteria específica das construções que compõem o Projeto Visitar".

Compõem o Visitar o Theatro Carlos Gomes, a Catedral Metropolitana de Vitória, as Igrejas do Rosário, do Carmo e de São Gonçalo, além da Capela de Santa Luzia e Convento São Francisco.

Tombada como patrimônio histórico, a Igreja do Rosário mantém as características originais da fachada colonial e o frontão barroco, além do cemitério e dos ossários em seus corredores. Ao lado, foi construída a "Casa de Leilão", que tinha o nobre exercício de arrecadar verbas para comprar a alforria de escravos.

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