Alunos passam ‘100 horas com Rubem Braga’

No ano de comemoração ao centenário de nascimento do cronista capixaba Rubem Braga, a EscolaEstadual Professor Agenor Roris, localizada no município de Vila Velha, está desenvolvendo o projeto‘100 horas de Rubem Braga’. A ação está sendo realizado com alunos do ensino médio e tem oobjetivo de mostrar a atualidade das obras do cronista, promovendo o conhecimento em trabalhos deleitura e produção de textos.

O projeto teve início há cerca de dois meses e está proporcionando aos estudantes participarem dediversas atividades como a visita à exposição “Rubem Braga – O Fazendeiro do Ar”, que ficou abertade janeiro a maio deste ano no Palácio Anchieta.

A escola também realizou uma excursão ao município de Cachoeiro de Itapemirim, terra natal deRubem Braga, onde puderam conhecer a casa dele e um pouco mais sobre a história do escritor. Ogrupo foi acompanhado por um guia disponível para esclarecer todas as dúvidas dos visitantes. Já nasala de aula, são desenvolvidas leituras de crônicas e cada aluno produz os seus próprios textosinspirados nas obras.

Outras ações estão sendo planejadas. Dentre elas, está uma saída à praia de Manguinhos, na Serra,onde o escritor gostava de ir quando vinha à capital, e um passeio ao centro de Vitória, que pordiversas vezes foi retratado nos seus textos. Para finalizar o projeto, está sendo preparada umaexposição das produções dos alunos, em forma de músicas, ilustrações, fotografias e encenações, quevai envolver a escola e todas as disciplinas na montagem dos estandes.

A professora de Língua Portuguesa Christina Araújo de Niño, que está coordenando o projeto, destacou os benefícios que podem ser adquiridos por meio das obras e da vida do artista. “O principal é mostrar a qualidade de Rubem Braga, mostrar que existe muito coisa dele que não é velha. É novo, moderno. Nessa era digital, onde sempre aparecem coisas novas, temos que ensinar que não se pode excluir o que é antigo, porque conhecimento é soma”, disse.

A ideia do ‘100 horas de Rubem Braga’ surgiu do Café Literário, realizado pelo Sesc em parceria com a Sedu, e que neste ano homenageou o cronista. Os encontros proporcionados pelo evento têm como finalidade instigar nos participantes a criação de formas diferenciadas de trabalhar a leitura e escrita nas salas de aulas.

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