quarta-feira, 5 de junho de 2013

Mais de 80 crianças visitam bromeliário nesta 6ª


Visitas gratuitas podem ser agendadas por telefone
Marcos Sacramento
O bromeliário do Parque da Cidade tem sido um espaço para aulas ao ar livre de estudantes de todas as idades. Nesta sexta-feira (7), 80 alunos do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Leila Theodoro visitam o Centro de Estudo, Pesquisa e Conservação de Bromeliaceae do município da Serra (Ceps).  A atividade está prevista para começar às 8 horas. 
DivulgaçãoEstudantes conhecerão diversos exemplares de bromélias
Participam crianças de quatro e cinco anos de idade, que irão conhecer os viveiros das bromélias e das espécies da mata atlântica e o jardim temático de restinga. Eles terão, ainda, a oportunidade de ver ao microscópio os micro-organismos que vivem na água armazenada nas bromélias.
Com mais de 430 espécies, o bromeliário do Parque da Cidade tem recebido visitas constantes de estudantes de vários níveis, desde alunos da educação infantil a estudantes universitários, passando por adolescentes do Projovem e de cursos preparatórios. O espaço já recebeu, também, a visita de pacientes do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD).
O projeto Ceps conta com dois núcleos, um no Parque da Cidade e outro no sítio Morro do Céu, em Itaiobaia, na zona rural do município. Neles são cultivadas mais de 900 espécies de bromélias, fazendo do projeto um dos maiores bancos genéticos de bromeliaceae do Espírito Santo. Escolas e grupos organizados podem se inscrever gratuitamente para as visitas monitoradas no parque por meio do telefone 3338-7302.
Saiba mais sobre as bromélias
Encontrada desde a restinga até as montanhas, a bromélia tem grande importância em termos ecológicos, além de apresentar exuberante beleza. “Essas plantas têm tanques que são reservatórios de água. Muitos animais usam esse local como habitat ou como um bebedouro. Pássaros são comuns nesses ambientes”, explica Nagibi Neto, biólogo e coordenador do projeto.
 
Algumas bromélias vivem em árvores e até em pedras. Outras chegam a acumular 20 litros de água, sendo uma garantia de vida para outras espécies. Segundo o biólogo, poucas são as plantas que possuem essa capacidade: a de fornecer nutriente para si e para outras espécies.
 

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