quinta-feira, 16 de maio de 2013

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DE COLATINA UNIDOS PELO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA




16/05/2013 - Professores do 1º ao 3º ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, da educação no campo, coordenadores pedagógicos e gestores escolares da rede municipal estão sendo capacitados desde março, para as atividades do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, projeto desenvolvido pelo Governo Federal em parceria com a Prefeitura, através da Secretaria de Educação (Semed).  

O conteúdo da formação é conduzido e transmitido por oito Orientadores de Estudos, que são alguns professores da rede municipal capacitados por professores da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo), atuando como multiplicadores das atividades propostas pelo Pacto.

A formação dos professores ocorre quinzenalmente no auditório da Semed na parte da manhã e à tarde, e também na Escola Municipal de Ensino Fundamental Antonio Nicchio, no Bairro Lacê, à noite, segundo a coordenadora Municipal de Pacto, Soneide Maria Caliari Mariani.

O curso presencial de dois anos para os professores, com carga horária de 120 horas por ano, é baseado no Programa Pró-Letramento, com metodologia que propõe estudos e atividades práticas, para alfabetizar a criança até os oito anos de idade. 

A formação inicial, segundo a coordenadora, tem a carga horária de 40 horas, mas o tempo vai variar conforme a disciplina. Poderá ser maior, pois a previsão é de atingir até 200 horas, e a previsão de conclusão será em dezembro deste ano. São duas vezes por mês (uma de dia e outra à noite). Oito horas mensais de estudos, com duas formações de quatro horas, sempre obedecendo os horários diurnos disponíveis dos professores.

De março a dezembro deste ano o foco é Linguagem, e em 2014 será Matemática. Tanto os Orientadores quanto os professores recebem bolsas de estudos de R$ 200, do Governo federal, para estudarem fora do horário.

Objetivo

O objetivo do Governo Federal é enfrentar o desafio de alfabetizar todas as crianças, sem exceção e no momento certo, ou seja, até o final do terceiro ano do ensino fundamental, quando elas completam oito anos, em Língua Portuguesa e Matemática. O Pacto é um compromisso formal assumido pelos governos Federal, do Distrito federal, estados e municípios.

No Pacto está prevista a disponibilização de um sistema  informatizado  no qual os professores deverão inserir os resultados da Provinha Brasil de cada criança, no início e no final do segundo ano e que permitirá  aos professores e gestores analisar  de forma agregada as informações e adotar eventuais ajustes.

Outra medida é a aplicação, junto aos alunos concluintes do 3º ano, de uma avaliação externa, pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais)  visando aferir o nível de alfabetização alcançado ao final do ciclo e que possibilitará às redes implementar medidas e políticas corretivas. Professores, escolas e redes de ensino que mais avançarem na alfabetização das crianças serão premiados.

Censo

Entre 2000 e 2010, a taxa de analfabetismo no Brasil, até os 8 anos de idade, caiu 28,2%, com variações entre as estados da federação, alcançando uma taxa de alfabetização média de 84.8% (IBGE 2010).  A taxa de analfabetismo na região Norte é de 27,3% e de 25,4% no Nordeste.

Vale ressaltar que o Censo apurou as taxas baseadas apenas numa pergunta ao informante do domicílio recenseado: A criança sabe ler e escrever? O que segundo o MEC não reflete o que é entendido por alfabetização, indicando que o problema é mais amplo e é manifestado de forma diferente em todo o país.
  

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