A Prefeitura de Castelo, através da Secretaria de
Assistência Social, realizou na manhã desta segunda-feira, 13 de maio, uma
reunião sobre assuntos referentes à população de rua. O objetivo é solucionar
os problemas causados por essa população que está vivendo nas ruas de Castelo e
que têm causado muitas reclamações dos moradores, inclusive com reivindicação
feita através de abaixo-assinado.
Participaram da conversa a Secretárias Municipais de
Assistência Social, Carla Scardua e de Saúde, Margareth Machado, o Procurador
do Município, Ricardo Machado, o Gerente da Secretaria de Serviços Urbanos,
Eduardo Zanúncio, o Pastor da 1ª Igreja Batista, João Marcos, o Capitão Stein,
Comandante da 3ª Cia da PM, o Vereador Cesinha Casagrande representando a
Câmara Municipal, o Presidente da Associação Comercial e Industrial, Luciano
Traváglia, a Secretária do Conselho de Assistência, Cristina Nali, O médico do
Programa DST\Aids da Secretaria Municipal de Saúde e as funcionárias da
Assistência Social, a Psicóloga Lesley Xavier, a Assistente Social Janine Eller
e os Funcionários do Creas, Jesualdo Barbosa e Marta Ceschim.
O Prefeito Jair Ferraço abriu a reunião falando que este é
um assunto que aflige toda a população: “Resolvemos envolver toda a população
para que nos ajudem nesse trabalho. Estamos fazendo nossa parte também com a
criação do Gabinete de Gestão Integrada que está envolvendo cinco órgãos, além
da criação de um conselho onde a sociedade civil estará representada. Além
disso, em breve vamos implantar o vídeo monitoramento”, informou o Prefeito.
A Secretária Municipal de Assistência Social, Carla Scardua,
apresentou um relatório feito através do Serviço Especializado em Abordagem
Social do CREAS (Centro de Referência e Assistência Social), onde se constatou que
hoje em Castelo existem 17 pessoas em situação de rua, que são moradores do
próprio município ou que ficam por longos períodos pela cidade. Todos eles têm
envolvimento com uso de álcool ou drogas ou são portadores de transtornos
mentais. Apenas três pessoas não têm onde pernoitar ou não querem ir para casa
de familiares.
Também foram apresentados os dados com relação às
providências que estão sendo tomadas, como encaminhamentos para avaliações em
clínica psiquiátrica, internação de paciente com tuberculose, acompanhamentos
com medicação e exames, fornecimento de documentos pessoais, distribuição de
agasalhos, visitas domiciliares e atendimentos psicossociais.
Depois de quase duas horas de conversas definiram-se
estratégias para atuações através de campanhas sociais junto às igrejas,
comércios e população em geral, possível criação de uma instituição formada por
um grupo de pessoas para destinação dos casos mais graves, inclusive com
apadrinhamento empresarial nos casos que exigirem gastos, além de já ficarem
agendadas duas próximas reuniões, para operacionalizar a campanha com parte dos
presentes nesta reunião, que será no próximo dia 16 de maio e com o grupo todo,
para avaliação das ações, no dia 11 de julho.
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