terça-feira, 14 de maio de 2013

MOBILIZAÇÃO PELA SITUAÇÃO DOS MORADORES DE RUA


A Prefeitura de Castelo, através da Secretaria de Assistência Social, realizou na manhã desta segunda-feira, 13 de maio, uma reunião sobre assuntos referentes à população de rua. O objetivo é solucionar os problemas causados por essa população que está vivendo nas ruas de Castelo e que têm causado muitas reclamações dos moradores, inclusive com reivindicação feita através de abaixo-assinado.

Participaram da conversa a Secretárias Municipais de Assistência Social, Carla Scardua e de Saúde, Margareth Machado, o Procurador do Município, Ricardo Machado, o Gerente da Secretaria de Serviços Urbanos, Eduardo Zanúncio, o Pastor da 1ª Igreja Batista, João Marcos, o Capitão Stein, Comandante da 3ª Cia da PM, o Vereador Cesinha Casagrande representando a Câmara Municipal, o Presidente da Associação Comercial e Industrial, Luciano Traváglia, a Secretária do Conselho de Assistência, Cristina Nali, O médico do Programa DST\Aids da Secretaria Municipal de Saúde e as funcionárias da Assistência Social, a Psicóloga Lesley Xavier, a Assistente Social Janine Eller e os Funcionários do Creas, Jesualdo Barbosa e Marta Ceschim.

O Prefeito Jair Ferraço abriu a reunião falando que este é um assunto que aflige toda a população: “Resolvemos envolver toda a população para que nos ajudem nesse trabalho. Estamos fazendo nossa parte também com a criação do Gabinete de Gestão Integrada que está envolvendo cinco órgãos, além da criação de um conselho onde a sociedade civil estará representada. Além disso, em breve vamos implantar o vídeo monitoramento”, informou o Prefeito.

A Secretária Municipal de Assistência Social, Carla Scardua, apresentou um relatório feito através do Serviço Especializado em Abordagem Social do CREAS (Centro de Referência e Assistência Social), onde se constatou que hoje em Castelo existem 17 pessoas em situação de rua, que são moradores do próprio município ou que ficam por longos períodos pela cidade. Todos eles têm envolvimento com uso de álcool ou drogas ou são portadores de transtornos mentais. Apenas três pessoas não têm onde pernoitar ou não querem ir para casa de familiares.

Também foram apresentados os dados com relação às providências que estão sendo tomadas, como encaminhamentos para avaliações em clínica psiquiátrica, internação de paciente com tuberculose, acompanhamentos com medicação e exames, fornecimento de documentos pessoais, distribuição de agasalhos, visitas domiciliares e atendimentos psicossociais.

Depois de quase duas horas de conversas definiram-se estratégias para atuações através de campanhas sociais junto às igrejas, comércios e população em geral, possível criação de uma instituição formada por um grupo de pessoas para destinação dos casos mais graves, inclusive com apadrinhamento empresarial nos casos que exigirem gastos, além de já ficarem agendadas duas próximas reuniões, para operacionalizar a campanha com parte dos presentes nesta reunião, que será no próximo dia 16 de maio e com o grupo todo, para avaliação das ações, no dia 11 de julho.

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