As aulas de instrumentos musicais, como violão, guitarra, teclado e bateria, acontecem no estúdio “Sérgio Sampaio” e já têm 80 alunos inscritos. Eles estão tendo a oportunidade de aprender noções de teoria e prática.
Já os cursos profissionalizantes de vendas e auxiliar administrativo são divididos em turmas de 30 alunos e acontecem de manhã, à tarde e à noite. As aulas têm duração de dois meses e atendem a 120 jovens com mais de 16 anos que cursam ou concluíram o ensino médio. Outros 90 alunos fazem aulas de informática básica, de segunda a sexta-feira, entre 7h30 a 17h30. O aluno participa duas vezes por semana e, ao final do curso, recebe certificado.
Outra capacitação oferecida pelo CRJ é o curso de operador de computador, com 25 matriculados. Essas aulas, entretanto, não acontecem na Praça. Elas são ministradas na sede do Senac (parceiro em todos os cursos), onde existe um laboratório para dar suporte aos professores e alunos.
“É um espaço importante para o jovem descobrir e desenvolver suas potencialidades, se qualificando para o mercado de trabalho. O prefeito Casteglione sempre fez questão de salientar a importância do CRJ como ferramenta de criação de oportunidade para a juventude cachoeirense e está investindo na diversidade de oferta, para que todos tenham um diferencial em sua grade curricular”, comentou Vânia Gardiolli, gerente de Direitos Humanos da prefeitura, que atua no CRJ.
O CRJ é administrado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. De acordo com o secretário da pasta, Leonardo Pacheco, o local está se tornando, de fato, uma referência para a juventude cachoeirense, onde o jovem pode contar com ofertas de cursos diversos.
“Por isso, estamos investindo também para trazer mais novidades, como aulas de dança, teatro, skate, grafite e outros instrumentos musicais, além de preparar o estúdio para gravação das bandas que já o utilizam para ensaio”, acrescenta o secretário.
ProJovem
Além dos cursos ofertados, as gerências e coordenação do CRJ estão terminando de formar os coletivos para iniciar o ProJovem Adolescente. O objetivo é ocupar o jovem no seu contra turno escolar e aproximá-lo da família e da comunidade.
Os coletivos são grupos de no mínimo 15 e no máximo 30 jovens. As oficinas são oferecidas nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e trabalharão em eixos transversais: Esporte e Lazer, Cultura, Cidadania e Direitos Humanos e temas diversos propostos pelos coletivos. As aulas fugirão do padrão de sala de aula, buscando ser o mais dinâmica possível.
“Além disso, estamos buscando uma parceria com o Pronatec para que cursos profissionalizantes sejam oferecidos nos Cras, para que esses jovens possam melhorar seus currículos e ter mais oportunidades no mercado de trabalho”, comentou o coordenador do CRJ, Robson Alves Junior.
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