quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Pesquisa do Procon aponta que o preço de material escolar varia em até 500%, em Vitória



Carlos Antolini

Procon orienta os consumidores a comparar os preços dos itens da lista de material escolar antes de comprá-los
Uma mesma borracha pode custar R$ 0,10 ou R$ 0,60 em lojas diferentes, ou seja, uma diferença de 500%. Para pagar o melhor valor, o consumidor deve ficar atento e consultar a tabela com a pesquisa de preços de material escolar divulgada pelo Procon Municipal de Vitória. A coleta dos valores cobrados foi feita entre os dias 7 e 8 de janeiro e está disponível aqui.
"É possível que o valor de apenas uma borracha tenha pouco peso, mas a nossa pesquisa de preços lista 93 itens. Assim, a compra de produtos de menor preço pode representar uma boa economia", avalia a coordenadora de Fiscalização do Procon, Liliam Chagas Pinto.
A coordenadora também alerta para a compra de produtos de uso coletivo, como papel higiênico e álcool. "Esses itens não serão utilizados na sala de aula. Além disso, eles já são incluídos no valor da mensalidade. Na dúvida, não compre e converse com a escola".
Os materiais de uso individual podem ser pedidos, mas dificilmente serão usados de uma vez. "A escola pode pedir, por exemplo, uma resma de papel Chamex, mas não é necessário mandar toda de um vez, já que ela será usada ao longo do ano letivo. É possível negociar isso com a escola".
Liliam dá uma sugestão: não leve os filhos para a papelaria no momento da compra. "O material escolar tem estampas coloridas de personagens e super-heróis, o que pode aumentar o seu custo".
Uma outra economia pode ser feita com o livro didático. "Os pais podem comprar ou trocar os livros que já foram usados pelos alunos de séries mais adiantadas", sugere.
Algumas escolas recolhem o valor da lista de material escolar e efetuam a compra. "Isso não é recomendável porque o consumidor pode não saber o que foi comprado, além de não ter acesso à nota fiscal ou poder escolher onde comprar e em qual a quantidade", afirma a coordenadora de Fiscalização do Procon Municipal. "Nesse caso, a sugestão é: pegue a lista e calcule se vale a pena comprar individualmente ou deixar essa tarefa para a escola".
Com edição de Matheus Thebaldi

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